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Economia

Golpes sobre pandemia que mais fazem vítimas


Imagem ilustrativa da imagem Golpes sobre pandemia que  mais fazem vítimas
Breno Andrade foi alvo de golpe, mas não caiu e começou a investigar |  Foto: Dayana Souza / AT

O coronavírus se tornou tema dos golpes realizados por estelionatóarios na internet. Aproveitando a preocupação financeira que a pandemia está causando, golpistas criaram novas maneiras de enganar a população para obter seus dados, invadir seus celulares e aplicar os golpes.

O delegado Breno Andrade, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), contou que ele próprio foi alvo de uma tentativa de golpe relacionada ao coronavírus.
Ele explicou que recebeu uma mensagem de texto onde era oferecido, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), um suposto bônus extra de internet devido à pandemia. Porém, ele não clicou no link e iniciou uma investigação sobre o caso.

“Os criminosos sempre aproveitam o tema que está em alta . No meu caso, o que me chamou a atenção foi o fato do DDD da ligação ser do Espírito Santo, então resolvi investigar.”
Os links falsos são propagados por meio das redes sociais, como o Facebook ou o Whatsapp, e podem conter vírus, clonar o aparelho ou levar para uma página onde a pessoa preenche um cadastro com informações pessoais e tem os seus dados roubados para fins ilícitos.

“É mais fácil o criminoso fazer a pessoa cair no golpe do que invadir o computador dela. É uma forma de induzi-la ao erro e obter os dados pessoais dela. Os bandidos usam essas informações para abrir contas virtuais em bancos para aplicar outros golpes, por exemplo. A vítima pode até ter de responder criminalmente porque o golpista usou dados dela para cometer outros crimes”, explicou Andrade.

Para realizar os golpes, os criminosos fingem que a promoção é de uma empresa ou do governo.
O professor de Segurança da Informação João Paulo Machado Chamon citou o caso do auxílio emergencial de R$ 600 oferecido pelo governo como um exemplo de situação utilizada pelos golpistas.

“Eles disponibilizam um link para a vítima que, na esperança de poder receber o benefício, acaba sendo enganada pelo golpista ao informar seus dados pessoais.”
O consultor em Tecnologia da Informação Eduardo Pinheiro e a vice-presidente do Conselho Diretor da Proteste, Maria Inês Dolci, recomendaram que, na dúvida, as pessoas não cliquem nos links nem compartilhem essas informações, para não correrem riscos ou evitar a propagação desses golpes.

Os principais golpes

Golpe da Anatel
Consiste em uma promessa de aumento da franquia de internet no celular, suspotamente feita pela Anatel. A vítima recebe um link via mensagem de texto informando que, devido ao período de quarentena, poderá ter sua franquia ampliada.
O link pode tanto redirecionar a uma página para que a vítima informe seus dados, quanto servir para baixar um vírus no celular da vítima.

Golpe da Netflix
Neste golpe, a vítima recebe uma mensagem informando que, devido ao período de quarentena, a Netflix disponibilizaria a ela um mês grátis. A vítima teria de repassar um código de seis dígitos, recebido via mensagem de texto, ao golpista. Na verdade, é uma forma de clonar o whatsApp da vítima, que pode ser utilizado para a prática de estelionato.

Golpe do Ministério da Saúde
Neste golpe, o criminoso simula ser represetante do Ministério da Saúde, e afirma que o ministério sorteará álcool em gel e máscaras para as pessoas que realizassem um cadastro.
Neste cadastro são solicitadas informações pessoais, como nome completo, CPF e dados bancários. Com esses dados, o golpista pode criar um cartão de crédito para gastar como quiser ou realizar empréstimos sob o nome da vítima.

Golpe do Auxílio Emergencial
O benefício de R$ 600 que o governo está disponibilizando à população durante o período de quarentena é o foco deste golpe. A vítima também é enganada com o golpista pedindo seus dados pessoais. De posse deles, realizam empréstimos, criam contas bancárias, entre outros.

Golpe do Auxílio à Bolsa Família
Como no golpe anterior, explora a esperança das pessoas de um benefício extra durante a pandemia. Neste caso, ela também preenche um formulário com seus dados pessoais para o golpista.

Golpe do “Descubra se você tem coronavírus”
Assim como no golpe anterior, a vítima recebe uma mensagem com um link para preenchimento de dados pessoais, para que ela saiba se está ou não com o vírus.

Golpe das contas bancárias
Comum em tragédias, esse tipo de golpe explora a vontade das pessoas de ajudar vítimas e doentes. O golpista cria uma conta bancária compartilhada e pede que sejam feitos depósitos, que serão destinados às pessoas que estão com o coronavírus. O dinheiro fica com quem aplicou o golpe.

Golpe da Covid-19 Tracker
Este falso aplicativo promete enviar informações do mundo inteiro a respeito do vírus. Na realidade, ele instala um vírus que danifica os celulares, bloqueando-o e solicitando um depósito para liberá-lo. Está sendo divulgado em redes sociais.

Golpe da Ambev
consiste em uma informação falsa de que a Ambev vai distribuir álcool em gel e que para participar é preciso clicar num link. Esse link solicita dados pessoais ou instala um vírus.

Fonte: Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

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