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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Gatilho: a criação da nova cédula de R$ 200

| 02/08/2020, 08:50 08:50 h | Atualizado em 02/08/2020, 10:25

A criação da nova cédula de R$ 200 vai na contramão do combate à lavagem de dinheiro, segundo especialistas. Para tomar a decisão, o Banco Central não consultou nenhum dos órgãos de controle e investigação, como Coaf e o Ministério da Justiça. Nos últimos anos, o BC e outros órgãos do governo vêm buscando estratégias para reduzir a circulação de dinheiro em espécie com o objetivo de diminuir crimes financeiros. O banco diz, no entanto, que não há contradição entre as medidas.

Atuação

Criada em 2003 por iniciativa do Ministério da Justiça, a Enccla (Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro) colocou como prioridade a proposição de medidas para aprimorar controles ao uso de dinheiro em espécie para prevenção a ilícitos. Como resultado, elaborou um anteprojeto.

Cueca

Investigadores dão exemplos de doleiros que foram descobertos na Lava a Jato, que transportavam dinheiro em voos pelo Brasil. A capacidade de ocultação no corpo é limitada: R$ 300 mil se as notas fossem de R$ 100, e de R$ 150 mil se fossem de R$ 50, segundo inquéritos. Com a nova cédula, eles poderiam levar R$ 600 mil, estima-se.

Veja bem

Em nota, o Banco Central afirmou que o País tem normas de combate à lavagem alinhadas às melhores práticas internacionais e as ações da Enccla avaliaram medidas de restrição e controle, “mas não contemplaram sugestão de exclusão de cédulas de maior denominação”.

E mais

“A denominação das cédulas não influencia nas medidas propostas naquele anteprojeto de lei. O lançamento da cédula em nada afronta a proposta”. Segundo o BC, a criação da nota é ação preventiva por causa do entesouramento na pandemia.

Quero mais

Na pressão para conseguir a liberação para um novo concurso público para aumentar seu efetivo, a Polícia Federal fez uma apresentação para o ministro André Mendonça (Justiça) com a comparação do efetivo de outros países com o seu, atualmente de 10.400 servidores.

Fora

Segundo os números: a polícia italiana tem 62 mil pessoas, a alemã, 42 mil, a da Argentina, 28 mil, enquanto 140 mil compõem agências dos EUA que têm as atribuições da polícia brasileira. A PF alega ainda que, com mais funções, tem quase o mesmo efetivo que a Polícia Rodoviária Federal (8.700).

Acatado

Após Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), intimar o presidente do Facebook no Brasil, por não bloquear perfis bolsonaristas fora do País nesta sexta, a empresa recuou e anunciou ontem que decidiu cumprir a determinação do ministro.

Tudo ou nada

O Ministério da Ciência e Tecnologia repassou R$ 11 milhões para a realização dos dois estudos clínicos do projeto que testa a nitazoxanida, um vermífugo com nome comercial de Annita, no tratamento da Covid-19. A experimentação foi anunciada pelo ministro Marcos Pontes, em abril, como o teste de um “remédio secreto”.

Despacito

Coordenadora do projeto, Patrícia Rocco, chefe do Laboratório de Investigação Pulmonar da UFRJ, diz que é preciso aguardar o fim dos testes para elaborar as conclusões do estudo.

Ciência

“Infelizmente ou felizmente, não sei nada. O que acho importante, a gente não tem nenhum tipo de entendimento ou torcida. Meu trabalho é coordenar o estudo para que tenha rigidez e boas práticas”, afirma. Mesmo sem evidências científicas até agora, Pontes, contaminado, diz estar tomando o medicamento.

Razões

Levantamento sobre pedidos negados pela Lei de Acesso feito pela Transparência Brasil a pedido o Painel mostra que a alegação de pedido genérico para não conceder dados tem evoluído em tendência crescente até atingir seu maior patamar no governo Bolsonaro.

Subiu

Neste primeiro semestre, foram 1.116 acessos negados por pedido genérico, o que representa 20% das recusas. Em 2019, no mesmo período, essa justificativa também foi a líder, com 1.068 casos (21%). O aumento fica mais evidente quando comparado ao mesmo intervalo dos anos anteriores. Em 2018, foram 757 recusas (15%), contra 609 (15%) em 2017, e 525 (12,5%) em 2016.

Tiroteio

“As ambições pessoais de um homem não podem levar à destruição do órgão que ele, só por acidente, comanda”

De Clèmerson Merlin Clève, advogado e professor, sobre as críticas do procurador-geral da República, Augusto Aras, à operação Lava a Jato.

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