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Economia

Gasolina e energia elétrica puxam alta nos preços em julho


Os preços no Brasil continuaram a subir em julho, registrando inflação de 0,36%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (7).

O índice é o maior para o sétimo mês do ano desde 2006 e foi influenciado pela alta nos preços da gasolina e da energia elétrica, que sofreram reajuste.

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado indicador de inflação oficial do país, fechou julho em alta pelo segundo mês consecutivo, após dois meses de deflação em meio à pandemia da Covid-19.

O resultado veio acima das projeções de mercado. Economistas ouvidos pela Bloomberg estimavam inflação de 0,35% para o mês.

No acumulado do ano, o IPCA é de 0,46%, enquanto nos últimos 12 meses chega a 2,31%. Em julho de 2019, a taxa havia sido de 0,19%.

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, seis subiram em julho. Puxado pela alta de 3,42% na gasolina, o segmento de Transportes registrou inflação de 0,78% e influenciou em 0,15 ponto percentual no índice do mês.

Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IBGE, disse que a gasolina está revertendo o movimento que teve nos meses de abril e maio. "Já havia subido em junho e voltou a subir em julho", apontou o pesquisador.

Imagem ilustrativa da imagem Gasolina e energia elétrica puxam alta nos preços em julho
Gasolina em posto: promessa de consumo menor e menos manutenção |  Foto: Leone Iglesias/AT

Em julho, a Petrobras decretou o oitavo aumento seguido na gasolina desde maio, quando a empresa iniciou o ciclo de alta, acompanhando a recuperação das cotações internacionais do preço do petróleo após a reabertura da economia em diversos países.

No início da pandemia, estados e municípios estipularam restrições à circulação de pessoas, com o fechamento de bares, restaurantes e comércio como forma de conter o avanço da doença. Com menos gente nas ruas, o preço da gasolina caiu.

Diante desse cenário, a gasolina, que no início da pandemia custava cerca de R$ 0,90 o litro nas refinarias, chegou a R$ 1,65, em média, em julho. A alta acompanhou as cotações do petróleo, que se recuperaram após o relaxamento das medidas de distanciamento social na Europa e Estados Unidos.

Segundo o IBGE, óleo diesel (4,21%), etanol (0,72%) e gás veicular (0,56%) foram outros itens que subiram os preços, levando o segmento dos combustíveis a um resultado de 3,12% em julho.

Além disso, o grupo Transportes do IPCA registrou uma queda menos intensa das passagens aéreas (-4,21%), um dos setores mais afetados pela pandemia. Em junho, havia despencado 26,01%. Em maio, 27,14%.

Já o grupo Habitação subiu 0,80%, influenciando 0,13 ponto percentual na inflação de julho. O item energia elétrica teve alta de 2,59%, após reajustes tarifários impactarem os preços em 13 das 16 regiões pesquisadas pelo IBGE.

Em Fortaleza, por exemplo, a alta chegou a 5,29%. Já em São Paulo, alcançou 4,49%. Porto Alegre subiu 2,37%, assim como Salvador, Belo Horizonte e Recife também registraram aumento nos preços da energia elétrica.

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