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Economia

Funcionamento no INSS só voltará ao normal em seis meses


Com o atendimento presencial retomado parcialmente no último dia 14, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já admite que pode levar até seis meses para todas as agências voltarem a receber o público normalmente.

A previsão é do diretor de atendimento do instituto, Jobson Sales. No Espírito Santo, 16 agências estão atendendo ao público para quatro serviços específicos, mediante agendamento prévio.

Imagem ilustrativa da imagem Funcionamento no INSS só voltará ao normal em seis meses
Prédio do INSS: modalidade com desconto direto na folha de pagamento permite taxas menores |  Foto: Rodrigo Gavini - 02/04/2019

Segundo o INSS, outras três unidades devem voltar a atender até novembro: Cariacica e Serra, em outubro, e a unidade de Montanha, em novembro.

A perícia médica, entretanto, está sendo ofertada somente em oito das 12 agências que contam com o serviço no Estado.

O retorno total do atendimento nestas unidades depende de adequações de segurança sanitária exigidas pela Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP).

A associação informou ontem que já vistoriou 197 agências, tendo liberado 166 delas. Segundo o INSS, o órgão mantém o diálogo com os peritos para que o serviço seja retomado de forma integral, cumprindo protocolos do Ministério da Saúde.

A reabertura das agências depende do planejamento de retorno gradual, definido pelo próprio INSS. Segundo o órgão, 700 das 1.500 agências já retomaram o atendimento, das quais 202 estão aptas a ofertar perícia.

Nos locais que não contam com agências em funcionamento, o INSS ressaltou que os segurados podem pedir a antecipação do pagamento de benefícios, como auxílio-doença e Benefício de Prestação Continuada (BPC), enquanto aguardam a perícia médica.

Planejamento

Para a coordenadora estadual do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Maria Regina Couto Uliana, faltou planejamento na retomada do atendimento do INSS, e a demanda por atendimento presencial já era grande antes mesmo da pandemia.

“É um serviço que é essencial, tem muita gente que precisa desses benefícios para sobreviver. Muito embora o INSS fale que é possível resolver situações pelo site ou telefone, isso não atende especialmente aos mais necessitados, as pessoas mais simples. A necessidade do atendimento presencial é muito grande”, afirmou Maria Regina.

Entenda - É preciso agendamento

Atendimento

  • Metade das agências do Estado estão atendendo para os serviços de cumprimento de exigência, justificação administrativa, reabilitação profissional e avaliação social, mediante agendamento prévio.
  • Agências: Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, Guarapari, Linhares, Nova Venécia, Serra, Vila Velha, São Mateus, Vitória (são consideradas duas no endereço da avenida Beira-Mar), Santa Teresa, Castelo, Baixo Guandu, São Gabriel da Palha e Viana.
  • Atendimento: das 7h às 13h.
  • A perícia médica está sendo ofertada nas agências de Vitória, Vila Velha, Linhares, Colatina, Guarapari, Cachoeiro de Itapemirim, Santa Teresa e São Mateus.

Agendamento

  • Todos os serviços necessitam de agendamento prévio, por meio do telefone 135 ou pelo site www.meuinss.gov.br. Não há atendimento sem hora marcada.

Fonte: INSS.

Imagem ilustrativa da imagem Funcionamento no INSS só voltará ao normal em seis meses
Maria Regina Couto Uliana avalia que o déficit de servidores contribuiu para o acúmulo de processos. |  Foto: Karla Gonçalves

Trinta mil esperam até um ano por atendimento

Segundo o INSS, mais de 30 mil benefícios estão na fila de espera no Espírito Santo, aguardando análise interna do órgão ou algum documento do segurado.

O prazo legal para que o INSS analise um benefício é de até 45 dias mas, segundo especialistas, a espera pode chegar a um ano em alguns casos.

No fim de abril, a autarquia abriu seleção para contratar uma força-tarefa emergencial de até 7.400 militares e servidores aposentados, com o objetivo de reduzir a fila de benefícios. Mas, ao final do processo, somente 2.928 foram contratados. Estes servidores atuam até o fim de dezembro.

Segundo o instituto, a fila diminuiu de 1,6 milhão para cerca de 1,4 milhão de processos. Mas, para especialistas, a pandemia pode ter criado uma demanda reprimida de solicitações, que fará o volume voltar a crescer em breve.

Para a coordenadora do IBDP, Maria Regina Couto Uliana, o déficit de servidores contribuiu para o acúmulo de processos, e o órgão deveria encontrar uma solução definitiva.

“A contratação de temporários não resolve o problema. A legislação previdenciária envolve muitas normas. O segurado merecia uma solução definitiva, ele paga uma contribuição, e merece um serviço digno”, afirmou.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados no Espírito Santo (Sindnapi-ES) afirmou que as parcerias com outras instituições podem ser um caminho para desafogar o INSS.

“O INSS fez termos de cooperação com algumas entidades, com o INSS Digital. Por exemplo, o Sindicato faz todo o trabalho de entrada do benefício, com exceção dos que precisam de perito”, explicou Jânio.

Segundo ele, este atendimento deve ser retomado em outubro.

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