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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Frias fatura e Regina ganha Cinemateca quebrada

| 21/05/2020, 07:28 07:28 h | Atualizado em 21/05/2020, 07:39

A atriz Regina Duarte descobriu amargamente que política e Brasília não são para principiantes. Após meses driblando armadilhas, cascas de banana e traições, ela desistiu quando viu o presidente Jair Bolsonaro achar graça no oferecido ator Mario Frias, que se confessou interessado em assumir a Secretaria de Cultura. Ninguém merece tanto bullying. Ela sai com a consolação de uma sinecura como dirigente da quebradíssima Cinemateca Brasileira, mantida pelo governo federal em São Paulo.

Uma má troca
A sinecura de Regina Duarte não é lá essas coisas: R$ 10,3 mil mensais, um quinto do salário que tinha Globo até assumir a Secretaria de Cultura.

Só para salários
O orçamento anual de R$ 12 milhões da Cinemateca é gasto em salários, água e energia. Não sobra para preservação do acervo, cafezinho, nada.

Gestão terceirizada
A gestão da Cinemateca foi terceirizada para uma Associação Roquette Pinto (Acerp), sucessora da extinta Fundação do mesmo nome.

Adivinha quem chegou?
O ator Mário Frias, que se ofereceu para assumir a Secretaria de Cultura, quer visitar a repartição hoje. Vai encontrar o maior climão.

Clima no Planalto é de alívio com saída de Teich
Passados os primeiros dias após o pedido de demissão do ex-ministro da Saúde Nelson Teich, o sentimento no Palácio do Planalto é de claro alívio.
A avaliação é que, apesar da sua seriedade e qualificação, Teich não conseguiu dominar de fato as atribuições de chefe do Ministério da Saúde. “Ele não estava confortável no cargo”, resumiu Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, à Rádio Bandeirantes.

A ficha que não caía
Incomodava muito o Planalto a frase mais repetida por Nelson Teich durante suas coletivas: “Estou tentando entender o que acontece”.

Demissão “patriótica”
O general Heleno achou que o pedido de demissão de Teich era o que ele tinha a fazer de melhor. Ele elogiou o pedido de demissão, “honesto e patriótico”.

Demora ajuda Pazuello
A demora na escolha do novo ministro favoreceu a efetivação do interino general Eduardo Pazuello. É bom gestor e, sobretudo, bate continência.

Entre amigos
Vai fazer um ano no mês que vem o megajantar que Paulo Marinho ofereceu a João Doria, Joice Hasselmann, Henrique Meirelles, Gustavo Bebianno, poderosos advogados de Brasília e jornalista do grupo Globo.

Nem aí com o País
Sindicalistas dizem que o congelamento de salários é “punição” e que servidores são “bode expiatório”. Nem sequer se preocupam com o País quebrado, sem dinheiro para continuar pagando regalias e privilégios.

Faça o que eu digo
João Doria criticou a cloroquina no protocolo do Ministério da Saúde: “a ciência não recomenda”. Mas o médico David Uip, de sua equipe, curou-se usando o remédio, que faz parte do protocolo do seu governo.

Campanha para chef
Como são gatos pingados no plenário, em razão de pandemia, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), eterno candidato a presidente da Câmara, substituiu ontem seu tradicional leitão assado por doces.

Ramos não
teve tempo
Fã e fiador da presença de Regina Duarte na Secretaria de Cultura, o general e ministro Luiz Eduardo Ramos (Governo) não teve tempo ontem de impedir a saída da atriz, que chegou cedo o suficiente no Alvorada.

Alô, Paulo Guedes
Se a preocupação do governo com economia é genuína, falta atenção com as pequenas empresas. Segundo o Sebrae, elas detêm 54% dos empregos e 80% não tiveram acesso a linhas de crédito na pandemia.

Vida nova
O mundo superou 2 milhões de pessoas curadas do coronavírus nesta quarta, mas ainda tem 2,7 milhões de pessoas doentes. A boa notícia fica por conta de que 98% delas apresentam apenas infecções leves.

Pensando bem...
...arrependimento não mata, mas garantiu cargo na Cinemateca.

Poder sem pudor

Tucano não perde a piada
Ao ser informado por um assessor que o então ministro de FHC José Serra estava a caminho do plenário, o saudoso deputado tucano Alberto Goldman (SP) deu de ombros. “Do jeito que a coisa está, prefiro ir para ali”, disse, apontando um grupo de petistas ilustres, como Paulo Delgado (MG).
Aproximou-se dos parlamentares e afirmou, às gargalhadas: “Quero treinar para ser da base de sustentação do governo do PT!” Eram tempos em que PT e PSDB se revezavam no poder.

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