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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Fogo cruzado

| 22/10/2020, 09:08 09:08 h | Atualizado em 22/10/2020, 09:11

O cancelamento da compra da vacina chinesa por parte de Jair Bolsonaro irritou governadores e secretários estaduais de Saúde e uniu boa parte deles em um mesmo norte: na defesa pela permanência do ministro Eduardo Pazuello. Todos culpam o presidente da República pelo episódio, considerado inacreditável.

Alguns também veem responsabilidade de João Doria (PSDB-SP) na confusão. Segundo palavras deles, o tucano se aproveita politicamente da situação e já está em campanha.

Futuro
Ao Painel, secretários mantiveram ontem os mesmos elogios que vinham fazendo a Pazuello. Vários usam como argumento o receio de quem poderia vir a substituí-lo.
A primeira versão de uma carta publicada por eles em defesa da ciência tinha trechos em apoio ao ministro. Tiraram, com medo de ter efeito contrário.

Explosão
Para governadores, a ira de Bolsonaro foi o combo Doria + China. Na reunião para anunciar que iria adquirir o imunizante, Pazuello deu explicações. “A vacina do Butantan será uma vacina brasileira. Com isso, o registro entra pela Anvisa, (...) e isso dá mais segurança.”

Não ajuda
Posicionados pragmaticamente do mesmo lado de Doria, pró-vacina do Butantan, alguns dos secretários se queixam nos bastidores da postura do governador. Eles dizem que a forma com que o tucano lida com o tema ajuda na politização.

Lista
Na reunião entre governadores e Pazuello, causou surpresa uma atitude de Doria: fez chamada de presença dos participantes, convocando-os pelos nomes. Pazuello prontamente assumiu o comando da conversa.

Sem dúvida
Ainda assim, governadores e secretários estaduais não titubeiam: o problema principal é Bolsonaro.

Justificativa
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), membro da comissão de acompanhamento da Covid-19 no Congresso, protocolou um pedido de convocação do ministro da Saúde para que ele explique as diferentes versões apresentadas pelo governo federal sobre a compra de vacinas.

Enquanto isso
Os números desta semana do Amapá de infectados por coronavírus assustaram os gestores locais. Foram maiores do que o esperado. Em abril, o estado foi um dos primeiros a anunciar que estava perto de colapsar.

Resolvido
Depois de diversos questionamentos e vetos, o Ministério da Economia autorizou ontem a realização do concurso da Polícia Federal para o total de 2.000 cargos. A abertura da seleção contou com forte pressão de Bolsonaro, que anunciou o processo antes mesmo de ser aprovado.

Mais
A expectativa no órgão é de que o edital seja publicado ainda neste ano. A permissão à PF deve abrir caminho para outros órgãos e pastas preencherem vagas.

Lupa
A Bancada Feminista do Psol, candidatura coletiva à vereança em SP, vai protocolar nesta quinta uma representação ao Ministério Público Estadual solicitando investigação sobre o suposto envolvimento de Ricardo Nunes (MDB), vereador que é vice na chapa de Bruno Covas (PSDB), na chamada “máfia das creches”.

Teia
Reportagem da Folha mostrou que o grupo político de Nunes mantém rede de conexões entre empresas, parentes e indicados políticos com cargos na gestão que envolvem creches contratadas pelo município. Além disso, revelou que esse grupo tem faturamento milionário alugando imóveis para creches da gestão Covas.

Ok
A Fundação Palmares saiu em defesa de Victor Barboza, coordenador de articulação e apoio às comunidades remanescentes dos quilombos que citou Gilberto Freyre e disse que “o escravo brasileiro levava, nos meados do século 19, vida quase de anjo, se compararmos a sua sorte com a dos operários ingleses”.

Sofrido
Segundo a Palmares, Barboza não banalizou o sofrimento dos negros, pois o tratamento do operário europeu “também foi muito cruel, visto aos olhos do século 21”. A instituição diz que o trabalho de Barboza tem sido organizar a distribuição de cestas básicas às comunidades quilombolas.

Tiroteio
“Em vez de punir desmatadores, Bolsonaro muda as regras para impedir a punição por crimes ambientais. Vergonha”
Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que vai anunciar campanha contra decreto que desestimula cobrança de multas ambientais.

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