X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Fogão e geladeira mais baratos


Fogões, geladeiras e outros produtos da chamada linha branca de eletrodomésticos podem ficar até 10% mais baratos após a aprovação da reforma tributária proposta pelo governo, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Isso porque o governo pretende incluir na proposta uma redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que é cobrado diretamente das indústrias quando um produto sai da fábrica, ou quando chega ao País, no caso dos importados.

Em reunião da Comissão Mista da Reforma Tributária no Congresso, Paulo Guedes disse que a redução do IPI pode ser bancada com um eventual tributo sobre pagamentos eletrônicos.

Imagem ilustrativa da imagem Fogão e geladeira mais baratos
Paulo Guedes disse que vai derrubar impostos em troca da criação do novo tributo sobre transações eletrônicas |  Foto: Fernando Ribeiro - 31/08/12

“Os senhores vão ver que (a reforma) envolve queda de IPI, sim. Para melhorar o poder aquisitivo das classes mais baixas. Então vai ter fogão caindo 10% de preço, de repente geladeira caindo de preço também. Quer dizer, vamos derrubar alguns impostos importantes”, disse o ministro, sem entrar em detalhes.

A redução de IPI da linha branca já foi adotada pelos governos dos ex- presidentes Lula e Dilma Rousseff, em períodos específicos. Na época, a redução do IPI também foi estendida para os automóveis.

Segundo o Presidente do Conselho Temático de Assuntos Tributários da Findes, Eduardo Dalla Mura, o governo ainda precisa apresentar uma proposta detalhada, mas a medida beneficiaria vários setores.

“O IPI incide direto no preço final, mas o governo não liberou ainda a tabela que irá aplicar. São gêneros de primeira necessidade, e representam uma quantidade grande de empregos na indústria” disse Eduardo.

O diretor da Fecomércio-ES, José Carlos Bergamin, afirmou que a modernização do sistema tributário é essencial. “O IPI é atrasado e obsoleto. Paga-se ao governo sobre um produto que estou fabricando e não sei se venderei. A linha branca chega a corresponder a 35% das vendas no setor”, disse Bergamin.


SAIBA MAIS


Medida foi tomada por Dilma

Linha branca
> Eletrodomésticos da linha branca, como fogão e geladeira, podem ficar até 10% mais baratos com o corte do IPI, presente na proposta de reforma tributária do governo.
> Essa denominação identifica a produção dos eletrodomésticos de maior porte, como geladeiras, fogões, fornos micro-ondas, ar-condicionados e freezers.
> Segundo especialistas da indústria e comércio, a queda no preço final depende de outros custos da cadeia produtiva e do comércio, mas a redução deve ser repassada caso aprovada.

Cortes anteriores
> No governo do ex-presidente Lula, o IPI sobre os produtos da linha branca foi reduzido em até 10%, corte mantido por Dilma Rousseff.
> Para fogões e tanquinhos, a alíquota foi zerada. Nas máquinas de lavar, passou de 20% para 10%. As geladeiras tinham IPI de 15% e ficaram com 5%.

Fonte: Governo federal e especialistas.


ANÁLISE


“Ideal seria um imposto único”, Eduardo Araújo, economista

“Com as propostas de reforma em curso, qualquer redução de tributos em alguma área implicará no aumento de alíquotas para outros setores. Sim, a mudança permitirá redução de preços finais desses produtos, mas acabará implicando na elevação de outros. O sistema tributário é tão complexo que fica difícil de enxergar essas compensações. A unificação dos tributos por si só já traria um grande avanço. O ideal seria um imposto único sobre Bens e Serviços”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: