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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Fica a dica

| 24/02/2021, 10:18 10:18 h | Atualizado em 24/02/2021, 10:20

Levou pouco mais de 20 anos para a CBF, criada em 1980, assumir, em definitivo, que o futebol brasileiro devesse ter um campeonato nacional por pontos corridos, reunindo apenas 20 clubes e procurando valorizar as grandes marcas do país – exatamente como queria o extinto Clube dos 13, organização criada em 1987 quando a própria CBF declarou não ter condições financeiras para organizar sua, então, única competição.

No início do novo século, após seguidas edições terminadas com discussões polêmicas na Justiça Comum, o então presidente Ricardo Teixeira planejou um calendário quadrienal para que os clubes se adaptassem à nova fórmula de disputa.

Em 2003, a competição teria 24 participantes, com dois sendo rebaixados à Série B do ano seguinte, e acesso dos dois primeiros da divisão inferior.

Na edição de 2004, também com 24 clubes, quatro seriam rebaixados à Série B e apenas dois ascenderiam à Série A.

Com isso, em 2005, a competição passaria a ser disputada por 22 clubes, de novo com quatro rebaixados e apenas dois promovidos.

Até quem em 2006, chegasse ao desejado número de 20 participantes. A partir dali, seguiria rebaixando os quatro últimos, mas promovendo os quatro primeiros da Série B.

Grande erro

Hoje, quase vinte anos depois, vejo que este foi o grande erro da CBF. E, com sinceridade, não vejo mais formas de consertá-lo sem casuísmo.

Observando a linha do tempo, percebo claramente o quanto foi cruel para as grandes marcas e, como consequência, para o próprio futebol brasileiro o rebaixamento de quatro clubes de sua divisão principal para o acesso de outros quatro de um grupo secundário.

Calendário

O calendário inchado pelas competições continentais (antes destinada apenas ao campeão e ao vice do país no ano anterior) encareceu o custo, desgastou os elencos e criou armadilhas.
E o impacto econômico torna o nivelamento maior a cada ano. Já não se justifica a punição sumária do 17º e do 18º colocados da Série A para a promoção dos 3º e 4º colocados da Série B sem que haja um playoff entre eles.

Foi assim no Campeonato Espanhol da década de 90, até que se chegasse à conclusão de que apenas três clubes deveriam ser rebaixados.

Hoje, os dois primeiros da segunda divisão ascendem diretamente, e os clubes que ficam entre o 3º e o 6º lugares disputam um playoff para ver quem fica com a terceira vaga na cobiçada La Liga. Algo que a CBF deveria pensar para as próximas edições do Brasileiro...

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