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Nutridicas

Nutridicas

Colunista

Gabriela Rebello

Exercício em jejum emagrece?

| 08/01/2021, 07:37 07:37 h | Atualizado em 08/01/2021, 07:41

Treinar em jejum tem sido uma prática cada vez mais comum. Como exemplo, temos as pessoas que seguem dietas como a do jejum intermitente e realizam exercícios longe dos períodos das refeições. Na grande maioria, todos buscam algo em comum, o resultado rápido!

Mas, ainda que a prática seja frequente, surge a dúvida: atividade física em jejum emagrece?

Já adianto, o grande problema de seguirmos essas ações sem o auxílio de um profissional especializado, seja um educador físico e/ou nutricionista, é que muitas das vezes acabamos ignorando detalhes importantes, às vezes por crença, às vezes por más interpretações. A verdade é que, fisiologicamente, essas atitudes podem estar atrasando o processo de emagrecimento.

Conversei com o personal Helder Souza e ele disse que, antes de tudo, é preciso ter definido que o emagrecimento só ocorrerá, se o aumento de oxidação (“queima”) de gordura através da “queima” de energia pela rotina de exercícios e dieta com restrição calórica planejada em um longo prazo, for maior do que o consumo calórico.

Helder afirma que “o jejum, fisiologicamente, parece ser o estado ideal para ‘queimar’ gordura, com a glicemia baixa ocorre a liberação de dois hormônios importantíssimos para quebra de gordura, o cortisol e o glucagon. Ao começarmos o exercício aumentamos a quebra de gordura pela liberação de outros dois hormônios, a adrenalina e a noradrenalina, e com a glicemia baixa, continuamos a utilizar gordura proveniente do tecido adiposo e do músculo”.

Então nos perguntamos: Pronto este é o segredo! Será? O personal conclui, que o quadro até parece o ideal mas por estar em jejum, aumentamos o cortisol consideravelmente, e este hormônio também é responsável pela proteólise, que é a quebra da matéria prima, a proteína, da sua massa muscular (massa magra), para ser utilizada como fonte energética.

Por causa da glicemia baixa pode começar a faltar glicose para o cérebro, causando cansaço, fadiga, sensação de desmaios, podendo comprometer o seu desempenho, e o sistema imunológico também fica fragilizado. Assim, parece que a única vantagem de treinar em jejum é que o método pode favorecer a mobilização de gordura, mas apenas durante o exercício.

Mas e então, o que comer antes do treino? Não é qualquer alimento. Dependendo do intervalo que você tem entre comer e treinar, deve priorizar alguns nutrientes e dispensar outros. Até uma hora e meia antes do treino, coma proteína (ovo, atum, frango), importante para a recuperação e a manutenção dos músculos, e carboidrato (pães e biscoitos integrais, arroz e macarrão integral e batata-doce).

Só dá para você comer uma hora antes do exercício? Então fique só com o carboidrato e dispense a proteína, como uma porção de salada de frutas com granola. Caso esse intervalo seja ainda menor (40 a 30 minutos) prefira carboidrato de mais rápida absorção, como uma tapioca recheada com banana e pasta de amendoim – ficam menos tempo no estômago e garantem a energia necessária para malhar.

Partindo do princípio que no treino você perde calorias, mas também eletrólitos, aminoácidos e outros elementos. A estratégia de nutrição pré-treino deve contemplar a variedade de alimentos, sem esquecer a hidratação.

Tudo é questão de bom senso! Há inúmeras estratégias que podemos introduzir no processo de emagrecimento, mas é preciso disciplina. Na dúvida, procure um profissional. Forte abraço. Bons treinos e até a próxima semana!

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