Estatais “dependentes” têm custo de R$ 17 bilhões

De acordo com o Relatório Agregado das Empresas Estatais Federais (RAEEF) da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério da Economia, está embutido no custo bilionário das empresas sob controle do governo federal um “tombo” de R$ 17,1 bilhões referente a “subvenções” (ajuda financeira) para cobrir despesas das 18 estatais dependentes. O relatório é uma análise inédita do setor, cujas despesas de pessoal foram de R$ 101 bilhões apenas em 2019.
Prejuízo
Estatais dependentes, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ou a Telebras (estatal que ainda existe), dependem de auxílio do Tesouro.

Inédito
“Não havia nenhum relatório que desse um panorama geral da realidade de cada estatal”, disse o secretário de Desestatização, Diogo Mac Cord.

Recomendação
O relatório faz parte das recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Missão dada
“A intenção do governo é de atender a 100% dessas exigências”, afirma o secretário de Coordenação, Amaro Gomes, que assina o relatório.

TCU pode avalizar concessões ainda este ano
O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), pode concluir ainda este ano seus relatórios sobre a concessão de 22 aeroportos regionais, e enviá-los ao plenário para julgamento.
Aprovado na Anac em julho, o processo recebeu 454 contribuições que passaram a ser analisadas pelo TCU, mas o ministro Nardes disse que depende apenas da finalização dos pareceres da área técnica do tribunal.

Não há pressa
Nardes prometeu “avaliação criteriosa” que pode ou não incluir mudança no modelo de ampliação, manutenção e exploração dos terminais.

A economia agradece
O investimento previsto é de R$ 17,8 bilhões em Goiânia, Teresina, Porto Velho, Manaus, São Luís, Palmas, Rio Branco, Boa Vista e Curitiba.

Interiorização
Além das nove capitais, importantes aeroportos regionais foram incluídos como Petrolina, Navegantes, Foz do Iguaçu, Londrina e Imperatriz.

Seria engraçado
Foi uma pena o Presidente desistir de divulgar os países que importam madeira ilegal. Seria “chutar o pau da barraca”, mas revelaria a hipocrisia dos que fazem pose de bons moços e financiam a derrubada de árvores.

Ponderação aceita
Bolsonaro adotou a posição do Ministério do Meio Ambiente, ao desistir de expor países que atacam o Brasil na questão ambiental e, por debaixo dos panos, importam madeira extraída ilegalmente da Amazônia. Havia o risco de expor quem exporta madeira legalmente, certificada pelo Ibama.

Por um fio
O candidato a prefeito de Boa Vista (RR), Arthur Henrique (MDB), foi levado ao segundo turno por apenas 568 votos, a menor margem nas capitais. Venceu o 1º turno com 49,64%.

Derrota milionária
Tem chamado a atenção a situação do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, que há dias deixou de ganhar R$ 100 milhões em indenização contra o Itaú, negada pela 35ª Vara Cível do Rio. Ele acusa o Itaú de não haver vendido, como solicitado, suas ações da OGX Petróleo e Gás.

Exceções
Prefeitos eleitos pelo PT em 2016 e que trocaram de partido foram derrotados em alguns poucos municípios: Diorama (GO), Santana da Vargem (MG), Tomé-Açu (PA) e São Domingos (SC).

Hospitais em dificuldades
A Federação Brasileira de Hospitais teme que haverá dificuldades para os hospitais, sobretudo pequenos e médios, se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. O setor perdeu caixa com a pandemia: deve fechar o ano com perda de faturamento de mais de R$ 25 bilhões.

Será?
Pesquisa Ipsos revelou que parece não haver mais espaço para diálogo sobre questões raciais. Segundo o instituto, 76% dos brasileiros aprovam os protestos nos EUA e 40% acham violência uma “resposta apropriada”.

Pensando bem...
...desconfiar de eleição (e de pesquisas) virou febre mundial.

Água no chope
As festas de fim de ano podem sofrer com a falta de cerveja, segundo a Neogrid, que atua na cadeia de suprimentos. Segundo o diretor Robson Munhoz, “todas as cervejarias apresentam falta de produto no varejo”.

O Papa na campanha
Após uma derrota para o Senado, Américo Farias candidatou-se ao governo de Santa Catarina, apesar das escassas possibilidades, e visitava Rio do Sul, no Vale do Itajaí, quando encontrou o deputado Alexandre Traple: “Como vai, meu senador?” saudou-o o deputado, simpático.
Farias cortou: “O senhor está falando com o futuro governador!...” Traple não resistiu à piada: “Piacere, sone il Papa (Prazer, eu sou o Papa).”