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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Esses malditos vírus

| 19/05/2020, 06:40 06:40 h | Atualizado em 19/05/2020, 06:45

Nada garante a saúde permanente do ser humano. Por mais que a vida seja protegida, nada assegura a manutenção da tranquilidade do amanhã. Por esse motivo, a ciência toma conclusões como verdades relativas.

A presença de uma pandemia, por exemplo, altera totalmente a dinâmica da vida. Estamos vivendo momentos difíceis, cujo culpado é um vírus extremamente agressivo.

Desde a sua descoberta, as partículas virais se tornaram um grande problema para os cientistas do que seria o conceito de vida, e, até hoje, há debate para colocar ou não os vírus como seres vivos, já que esses agentes infecciosos não apresentam organização celular e só manifestam atividade metabólica quando estão no interior de células hospedeiras, mostrando-se inertes em seu exterior.

Vírus são formados por uma cápsula proteica, denominada capsídeo. Esta envolve o material genético, que pode ser DNA, RNA ou, em poucos casos, ambos. Alguns, ainda, possuem um envelope lipoproteico, composto por restos de membrana plasmática da célula em que se originaram. Por serem menores até mesmo que as menores células conhecidas, eles só podem ser observados ao microscópio eletrônico.

Os vírus possuem especificidade em relação ao tipo celular que parasitam, uma vez que o capsídeo se adere a células que possuem receptores compatíveis ao seu arranjo. Uma única partícula viral é capaz de originar, em pouco tempo, centenas de novos vírus.

Ao atacar uma célula, esse parasita injeta seu material genético dentro dela. Utilizando-se das estruturas ali presentes, assume o comando do metabolismo, propiciando a produção de novos vírus que, mais tarde, romperão a parede celular, infectando novas células.

Existem vírus que não precisam entrar em uma célula para se reproduzirem, eles apenas injetam seu genoma na célula hospedeira.

O material genético viral inserido em uma célula é traduzido e replicado à medida que ela se multiplica.

No processo de reprodução dos vírus há a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas na medida em que ele inibe o funcionamento normal da célula.

Durante essa complexa relação, pode surgir mutações, tornando o vírus um inimigo difícil de ser combatido.

Estamos vivendo o drama de uma pandemia viral. Enquanto a ciência labuta diuturnamente em busca de soluções, nós alimentamos a esperança, essa forma de ser curado, muitas vezes, antes da cura definitiva.

Sonhos interrompidos? Não, apenas sonhos adiados!

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