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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Essa tal liberdade

| 10/08/2020, 08:58 08:58 h | Atualizado em 10/08/2020, 09:02

Em manifestação anterior à decisão da suspensão das contas nas redes sociais de bolsonaristas no âmbito do inquérito das fake news por Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu as publicações consideradas criminosas pelo ministro do STF. Aras as classificou como "crítica legítima". Ele indicou a ministros da Corte que deve manter o posicionamento ao tratar dos recursos de Facebook e Twitter no STF sobre o bloqueio de perfis fora do Brasil.

Breque
Na manifestação de maio, Aras diz que "a livre circulação de ideias e o debate público são fundamentais para a a garantia de uma sociedade aberta". Ele argumenta que a liberdade de expressão, assim como as liberdades de imprensa e de cátedra, são freios a "eventuais ímpetos autoritários".

Menos
Ele ainda diz que o bloqueio dessas contas, como viria a ser determinado por Alexandre de Moraes, seria medida desproporcional.

Limite
O inquérito das fake news apura a disseminação de conteúdo falso e ameaças a ministros do STF nas redes sociais. Em junho, ao votar pela continuidade do inquérito, Moraes leu mensagem em que incitavam o estupro das filhas de ministros e disse que essa "bandidagem" não é liberdade de expressão "em nenhum lugar do mundo".

Resposta
Após o Painel mostrar que Aras elegeu Alessandro Vieira (Cidadania-SE) como inimigo pessoal depois de sua briga com a Lava Jato, o senador reagiu nas redes sociais: "O Procurador-Geral devia deixar de lado inimigos imaginários e focar no que é importante, ou seja, combater a corrupção e a impunidade".

Marcação
Em reuniões fechadas, Aras tem dito que Vieira o persegue desde antes de sua nomeação para o cargo.

Terror
Na quinta (6), em reunião do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, órgão ligado ao Ministério da Justiça, a desembargadora Elaine Bianchi, do Tribunal de Justiça de Roraima, relatou que os presos do estado estão vivendo sem roupas, só de cuecas, em celas com temperaturas que chegam a até 50ºC.

Colapso
O CNPCP fez uma inspeção no estado em 2019 após casos de sarna. "É degradante, humilhante", disse Bianchi, que falou em um possível "colapso" em Roraima. Ela sugeriu uma nova inspeção.

Qual é?
Os ministros de Bolsonaro deram versões divergentes sobre o tema da reunião entre o presidente e a cúpula das Forças Armadas em 2 de maio, às vésperas da participação de Bolsonaro em ato com pautas antidemocráticas, com o STF como alvo.


Em resposta a pedido via Lei de Acesso à Informação do deputado Ivan Valente (PSOL), Fernando Azevedo, da Defesa, disse que foram discutidos "aspectos relacionados ao enfrentamento da Covid-19". Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, afirmou que foi discutida "a participação das Forças Armadas no combate ao desmatamento da Amazônia".

Sem registro
Pedro Nunes, do gabinete do presidente, respondeu que a reunião tratou de "assuntos institucionais". Disseram que não houve ata e que o ato não foi debatido. Reportagem da revista Piauí afirma que Bolsonaro manifestou intenção de mandar tropas para o STF 20 dias depois.

Pior
O Jockey Club de SP voltou a atrasar o pagamento de salários e de convênios de saúde. A situação dos funcionários ficou aguda na pandemia.

Desconforto
O motorista João Adamski Filho, 62 anos, estava com líquido no estômago e foi ao hospital Salvalus, na Mooca, em julho, onde descobriu que o convênio não vinha sendo pago. Ele dirigiu-se a hospital público na Lapa. Sua esposa, Doris Adamski, diz ter ouvido uma enfermeira dar o diagnóstico positivo de Covid para uma pessoa na sala de espera.

Luto
O Jockey pagou o convênio e Adamski voltou ao Salvalus, onde morreria no domingo (2), com Covid-19. Um dia depois do nascimento do neto.

Cheguei
Subscrito por Walter Casagrande, Joanna Maranhão e Adilson Monteiro Alves, o abaixo-assinado contra o cancelamento do edital de 2020 do Bolsa Atleta ganhou a assinatura da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Tiroteio
Pergunta que quer calar: na delegação de Bolsonaro para o Líbano, o Temer vai embarcar com a mala do Rocha Loures?
De Afonso Florence, deputado federal (PT-BA), sobre o convite do presidente para que Michel Temer (MDB-SP) chefie missão de ajuda.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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