Ceará arranca empate, se salva do rebaixamento e frustra planos do Botafogo

| 08/12/2019, 18:43 18:43 h | Atualizado em 09/12/2019, 09:03

O Ceará arrancou empate por 1 a 1 com o Botafogo no segundo tempo e se garantiu na primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 2020. O time dependia de apenas um empate para alcançar o objetivo e ainda foi beneficiado com a derrota do Cruzeiro para o Palmeiras, no Mineirão.

Por outro lado, o resultado foi péssimo para o Botafogo, que ainda lutava pela Sul-Americana. O Fluminense venceu o Corinthians, em São Paulo, e ficou com a última vaga. O time alvinegro do Rio ficou a três pontos do Tricolor, na 14ª posição.

Livre do rebaixamento, o Botafogo decidiu lançar os garotos em campo na vaga dos desfalques. O time iniciou a partida com seis jovens formados nas categorias de base. O numero aumentou com a entrada de Lucas Campos na vaga de Marcos Vinícius ainda no primeiro tempo. Isso já faz parte do planejamento do clube carioca para a próxima temporada, quando tentará dar mais oportunidades a jogadores jovens e menos medalhões.

O início de jogo não foi nada animador para o Botafogo, que viu o Ceará com bastante vontade em campo. Isso fez com que os visitantes tivessem uma forte marcação o que rendeu boas oportunidades. Os cearenses quase abriram o placar em jogada de bola parada, mas pecou na finalização.

O Botafogo demorou para entrar no jogo. Até por se tratar de uma equipe com muitos jovens, foi necessário um pouco de tempo para conseguir tranquilidade. Assim que isso ocorreu, o time passou a dominar. Um dos poucos experientes, João Paulo quase abriu o placar em chute da entrada da área.

O gol parecia questão de tempo e foi o que ocorreu. Melhor, o Botafogo balançou as redes em grande jogada de Luis Henrique. O garoto abusou da velocidade pelas pontas e cruzou na medida para Marcos Vinícius se antecipar a Diogo Silva e marcar: 1 a 0. Porém, ao se esticar, o apoiador sentiu a coxa e teve que ser substituído.

Após abrir o placar, o Botafogo recuou para apostar nos contra-ataques. Tal atitude, porém, chamou o Ceará para o campo de ataque. A tática quase deu errada e os visitantes quase empataram. Thiago Galhardo cabeceou firme e exigiu grande defesa de Diego Cavalieri.

O Ceará voltou diferente para o segundo tempo e buscou ainda mais o ataque. O time apostava nas jogadas pelas pontas e foi assim que Galhardo fez cruzamento e a bola bateu no braço de Marcinho, com o braço recolhido. O VAR foi chamado e o pênalti marcado. Sandro Meira Ricci, na Globo, discordou da decisão. O próprio camisa 8 cobrou e deixou tudo igual: 1 a 1.

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