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Coronavírus

Escolas vão usar exemplos de outros países na volta às aulas


A pandemia do coronavírus criou um cenário novo na educação. Diante do desconhecido, escolas particulares estão se inspirando em outros países com o objetivo de traçar estratégias para as aulas presenciais, mesmo sem ainda ter data do retorno.

Na Europa, países que apresentam retração nos índices de contaminação já iniciaram a reabertura das instituições educacionais.

Imagem ilustrativa da imagem Escolas vão usar exemplos de outros países na volta às aulas
Cristiano Chibib, diretor de escola em Vila Velha, mostra como vai ficar a disposição das cadeiras na volta às aulas |  Foto: Fábio Nunes/AT

Entre as medidas que devem ser adotadas estão a checagem diária de temperatura, escalas de horários de entrada e saída para evitar aglomeração, distanciamento entre alunos nas salas e revezamento de grupos no presencial e no remoto.

A coordenadora de projetos da ONG Todos Pela Educação, Thaiane Pereira, reforça que a experiência de outros países pode ajudar a traçar estratégias. Ela aponta três aspectos que devem ser considerados.

“O primeiro é o protocolo de saúde, que se baseia em normas mundiais. Outras questões que podemos aproveitar as experiências de outros países são quanto o pedagógico e o acolhimento emocional de professores e alunos”.

O diretor da escola Monteiro, Eduardo Costa Gomes, reforça que o objetivo é “entender aspectos pontuais que funcionaram lá fora para adaptarmos aqui”.

“Não temos experiência para culturalmente conduzirmos esse processo. Vemos que o que aumenta a mitigação dos impactos da pandemia é envolver toda a comunidade escolar”.

No colégio Pio XII, aulas ao ar livre estão sendo consideradas, pois garantem melhor ventilação e comportam mais alunos com o distanciamento necessário, esclarece a diretora pedagógica Solaine Chibib.

“Vamos começar a trabalhar o tema com as crianças de forma remota para que, quando chegarem na escola, a adaptação seja mais fácil”, afirmou.

O diretor do colégio Pio XII, Cristiano Chibib, já está preparando o espaço ao ar livre para as aulas.

O Centro Educacional Leonardo Da Vinci já definiu seu plano de retorno ao presencial. Segundo o diretor-geral, Ilton Chaves, o trabalho teve como base boas práticas internacionais obtidas por meio de uma consultoria com acompanhamento de um infectologista.


SAIBA MAIS

Reino Unido
- Reabriu parte de suas escolas em junho.
- Entre as mudanças, crianças da pré-escola e anos iniciais não estão fazendo as aulas sentadas lado a lado no carpete, como de costume, mas sim enfileiradas em carteiras.
- Cada turma foi dividida em dois grupos: um deles frequenta as aulas segunda e terça-feira; o outro, quinta e sexta-feira.
- Na quarta-feira, a sala de aula passa por limpeza. As classes foram equipadas com álcool gel e lenços umedecidos.

Dinamarca
- As escolas começaram a ser reabertas em 15 de abril.
- Entre as regras, as crianças têm de lavar as mãos de cinco a seis vezes por dia.
- Classes foram divididas em duas, e as crianças são sempre lembradas por educadores a ficarem distantes entre si.
- No recreio, elas podem brincar em grupos de no máximo quatro, e cada grupo fica em um canto do pátio.
- Algumas escolas chegaram a instalar torneiras fora dos edifícios para que as crianças lavem as mãos quando chegam à escola.

Cingapura
- O país passou a adotar medidas como medição da temperatura dos alunos diariamente. Eles também passaram a levar suas refeições de casa e as crianças só interagem em pequenos grupos no recreio.
- Nos corredores, os estudantes andam em fila única. Cada grupo tem uma rota pré-determinada à sala de aula e só pode usar um banheiro específico, para diminuir as chances de contágio.

Portugal
- A volta às aulas tem sido escalonada desde maio.
- As crianças da pré-escola fizeram parte da última leva de estudantes que retornou à escola.
- Em um vídeo produzido pela Direção Geral de Estabelecimentos Escolares, pede-se que as crianças “não toquem na boca, no nariz e nos olhos, mesmo que estejam com as mãos limpas”, e conversem com os professores “se estiverem tristes ou se sentindo mal.”
- Também é obrigatório lavar as mãos ao entrar e sair da escola.
- Além disso, alunos devem seguir regras como uso obrigatório de máscaras, e a reorganização de horários e espaços para garantir a distância entre os alunos de turmas diferentes.

China
- O ensino médio voltou primeiro, no mês de abril.
- Em algumas escolas, alunos passam por tendas de desinfecção instaladas na entrada das escolas. Todos têm a temperatura corporal checada sistematicamente.
- O uso de máscaras é obrigatório.

França
- O país teve 40 mil escolas abertas no início de maio, com prioridade para a educação infantil. - Uma semana depois, 70 foram fechadas devido ao registro de casos de coronavírus.
- Na retomada das aulas, o tamanho das turmas foi reduzido à metade.
- Além disso, também foram adotadas medidas de higiene e desinfecção.
- Outra medida foi a permissão que as crianças continuassem acompanhando as aulas de casa, pela internet.

Coreia do Sul
- O uso de máscara é obrigatório e os alunos também têm suas temperaturas checadas diariamente.
- As mesas e cadeiras estão posicionadas com grande distância umas das outras. Os estudantes receberam material desinfetante para higienizar as mãos.

Suíça
- As salas de aula tiveram a quantidade de alunos reduzida pela metade.
- As mesas estão posicionadas com dois metros de distância uma das outras e voltaram a ser enfileiradas.
- O recreio também passou a ser controlado, com crianças da mesma sala brincando apenas entre elas e cada qual em uma parte do pátio.

Alemanha
- Algumas escolas começaram a reabrir, desde abril, mas de forma gradual.
- Turmas foram reduzidas, com afastamento entre as mesas e as normas de higiene intensificadas.

Fonte: Pesquisa AT e jornal BBC.


OUTRAS MEDIDAS

Corresponsabilização com a família
- Além da aferição da temperatura do aluno na chegada a escola, também será solicitado aos pais que reportem caso o filho tenha apresentado alguma condição como febre ou desconforto nos dias anteriores. Caso positivo, será recomendado que a criança fique em casa.

Distanciamento
- Os estudantes deverão respeitar a distância dos colegas dentro e fora da sala de aula. Algumas escolas não liberarão alunos ao pátio e o intervalo será dentro da classe.
- Emprestar objetos também não é recomendado e cada aluno deverá ter sua garrafa para encher em bebedouros com torneira, já que os que funcionam como fonte serão indisponibilizados.

Imagem ilustrativa da imagem Escolas vão usar exemplos de outros países na volta às aulas
Alunos em situação de vulnerabilidade vão ter internet gratuita |  Foto: Arquivo/AT
Ensino híbrido
- A necessidade do distanciamento entre as carteiras reduz a capacidade de alunos dentro de sala de aula, então escolas se preparam para adotar o ensino híbrido no retorno. Assim, enquanto parte dos alunos estará em sala, outra acompanhará o conteúdo de casa. Depois inverte.
- O método remoto será mantido para alunos em vulnerabilidade.

Motivação
- Escolas estão estudando estratégias para motivar os alunos especialmente nos momentos que estiverem no sistema remoto.

Foco no desenvolvimento
- A principal preocupação das escolas tem sido em garantir o aprendizado do aluno e não apenas em dar notas como critério de aprovação.
- A checagem se os alunos estão se desenvolvendo é feita através de avaliações diagnósticas, que definirá pontos que precisam ser reforçados.

Priorizar conteúdos
- A mudança abrupta está dificultando que as escolas apresentem o conteúdo que estava previsto para no ano letivo de 2020, então já começaram reorganizar os conteúdos para focar nos principais neste momento.
- Os demais deverão ser trabalhados na interdisciplinaridade ou serão incluídos no planejamento para 2021.

Horários diferentes
- Para evitar aglomeração na entrada e na saída, as escolas avaliam estabelecer diferentes horários para entrada e saída de cada turma.

Aulas ao ar livre
- Para aquelas que dispõem do espaço, a proposta é realizar mais atividades ao ar livre, onde a ventilação é melhor e, dependendo do espaço, permite uma quantidade maior de alunos frequentando a aula.

Limpeza reforçada
- Para evitar a contaminação no ambiente escolar, instituições já estão adquirindo materiais para sanitização de ambientes e materiais a cada troca de turma, higienização de calçados e mochilas nos acessos à escola, e disponibilização de álcool em gel nos corredores e salas de aulas para alunos maiores.

Fonte: Escolas consultadas.

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