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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Enviada especial

| 16/05/2020, 11:38 11:38 h | Atualizado em 16/05/2020, 13:20

Mesmo sem qualquer capacitação técnica ou responsabilidade formal por assuntos da Saúde, Damares Alves (Direitos Humanos) pegou um avião às 5h da manhã da última quinta-feira para Floriano (PI), a 240 km de Teresina. O motivo: a fixação de Jair Bolsonaro pela cloroquina.

O medicamento foi ministrado a pacientes da cidade na fase inicial. O coordenador técnico do hospital regional, Justino Moreira, afirmou, porém, que é “fake” atribuir ao remédio o êxito no resultado de 20 pacientes.

Bula
O diferencial, diz ele, é a prescrição de corticoide e anticoagulante em pacientes que chegam à internação, evitando a UTI.

Prática
“Antes, a gente usava só a cloroquina na segunda fase (de internação), não adiantava, não. A pessoa evoluía mal e morria. Possivelmente, não é a cloroquina a responsável pelo resultado. Na fase grave, ela é insignificante, mas talvez na fase precoce ajude o organismo a se defender”, afirma Moreira.

Ímã
“O tratamento é efetivo, porque o paciente melhora rápido. Mas não é a cloroquina que está resolvendo o problema, isso é fake. Na verdade pegaram uma parte do protocolo e disseram que é a cloroquina, mas não é”, diz o médico. O hospital tem recebido pacientes do Maranhão e do Pará.

Porta-voz
Na visita, Damares defendeu enfaticamente o medicamento: “O que mais querem? Que um anjo desça do céu para dizer que o remédio dá certo?”, disse a ministra.

Ghost writer
Nelson Teich havia terceirizado a função de publicar mensagens nas redes sociais à sua mulher, a socialite Danny Teich. Ele não possuía conta no Twitter, rede que concentra grande número de apoiadores do Presidente, e criou uma assim que assumiu o posto.

Indireta
Na terça-feira, quando o ministro sofria pressão de Bolsonaro e seguidores para ampliar a aplicação de cloroquina para quadros leves, seu perfil no Twitter publicou mensagem lembrando se tratar de medicamento com efeitos colaterais. E ressaltou que os estudos do ministério avaliam outros dez medicamentos.

Erros
Sobre a decisão da executiva do PT de ingressar com pedido de impeachment de Bolsonaro, o ex-prefeito Fernando Haddad afirma que, em sua opinião, há dois crimes: a afronta aos Poderes e a interferência na PF para proteger familiares e aliados.

Encontro
Uma das cotadas para assumir o Ministério da Saúde, a médica Nise Yamaguchi teve reunião com o presidente Jair Bolsonaro ontem, no Planalto, e levou sua irmã, Naomi, militante bolsonarista, como companhia. Nise é a principal médica a defender o uso de cloroquina para quadros leves.

Papo
Ao Painel, Naomi diz que não houve convite ou mesmo aceno do Presidente à sua irmã. “Zero, zero, zero”, afirma. Elas também participaram de encontro com a ministra Damares Alves, que nos últimos dias passou a balançar a bandeira da cloroquina hasteada por Bolsonaro.

Não
A proposta do Ministério da Justiça de usar contêineres para abrigar presos contaminados pelo coronavírus foi barrada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e, dessa forma, não será levada adiante. Os conselheiros vetaram a proposta por unanimidade.

Capivara
A ideia foi criticada por órgãos como o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e a OAB, que lembraram do histórico negativo de encarceramento em contêineres, com presos aglomerados, sem ventilação e submetidos a altas temperaturas.

Fake
Frederick Wassef, advogado ligado à família Bolsonaro, foi citado no relatório da segunda investigação da facada entre aqueles que espalharam conspirações ao longo do inquérito. O delegado Rodrigo Morais narra o episódio em que ele apareceu em programa de TV para apresentar o que seria um suposto furo jornalístico, na última segunda-feira.

Desmentido
Na ocasião, Wassef disse ter ouvido de uma testemunha que o PT estaria por trás da tentativa de assassinato do então candidato a presidente. No documento, a Polícia Federal afirma que sabe de quem ele estaria falando, diz que já ouviu a pessoa e desconstrói a teoria.

Tiroteio
“Dois ministros, em tão pouco tempo, geram instabilidade e pode gerar um caos maior ainda.”
Do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), sobre a saída do ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

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