Rafael Sardão, um ator sem medo dos desafios

| 14/01/2020, 13:28 13:28 h | Atualizado em 14/01/2020, 13:44

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/rafael-sardao-8e1ed2aa0b2d9a9c84a02a116b8d5779/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Frafael-sardao-8e1ed2aa0b2d9a9c84a02a116b8d5779.jpg%3Fxid%3D104268&xid=104268 600w, Rafael Sardão pretende lançar seu primeiro livro de contos este ano
Uma pessoa sem medo de desafios. Assim é o ator Rafael Sardão, 38 anos, que atualmente dá vida ao Miguel, protagonista da novela “Amor Sem Igual”.

Trabalhando no teatro desde 1998, além de ator, ele também é diretor e já esteve em grandes produções teatrais no Brasil e no mundo, com destaque para o espetáculo “Two Roses for Richard III”, apresentado em Londres no “World Shakespeare Festival 2012”.

Ele conta em entrevista ao AT2 que, para sua vida pessoal, prefere interpretar papéis cômicos.

“Eles são melhores pois te deixam numa frequência mais leve. Quando você está num papel mais dramático, mais denso, você acaba levando um pouco dessa energia para seu dia a dia. Mas para mim o que conta é o desafio. Em que esse personagem e/ou trabalho vai me desafiar, me fazer ser melhor do que já fui nos anteriores. Eu acho que isso que me mantém focado sempre. Superação, desafios”, diz.

AT2 - Atualmente você vive o bom moço Miguel, o protagonista da novela “Amor Sem Igual”. Como surgiu esse convite? Sendo seu primeiro protagonista, como está sendo essa experiência?
Rafael Sardão - Eu fui chamado para o teste e, ironicamente, era um personagem que eu achava que não viria para mim, por ser de uma realidade bem diferente da minha. Acabou que rolou, o que me deixou levemente apavorado num primeiro momento, mas em poucas semanas eu já estava completamente envolvido com ele e pude perceber que, ao contrário, o Miguel era muito próximo de mim.
O fato de ser protagonista interfere pouco na dinâmica de gravação que eu já vinha tendo em “Jezabel”, mas por ser um personagem de boa energia, ele está sendo até menos exigente comigo do que foi o famigerado Hannibal. Em resumo, está sendo uma delícia. (Risos).

O que você tem em comum com o Miguel?
A calma e tranquilidade que ele tem na vida. Busco isso na minha e tenho essa característica de ser uma pessoa calma.

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Como é o seu dia a dia?
Gravar , gravar, gravar… (Risos). Mas quando não estou gravando tenho ficado em casa tranquilo, ou malhando. Tenho ficado mais recluso nesse período de gravações.

Quais os conselhos que você daria para quem está começando na carreira artística?
Estude sempre! O ator ou atriz deve ser alguém informado(a). Culturalmente, politicamente, socialmente. O artista deve ser alguém que tem um olhar diferenciado do outro, alguém que observa o comportamento humano para daí tirar o seu néctar que vai alimentar o seu artista. Fora isso, estudar atuação! Ir para o teatro e fazer teatro

Quando você percebeu sua vocação pelas artes cênicas?
Eu me lembro do meu primeiro curso de teatro, aos 16 anos. No primeiro exercício de improviso, eu senti internamente que eu estava confortável naquele lugar. Hoje eu percebo que foi identificação total à primeira vista.
Depois, a realidade da profissão vai testando a sua vocação a cada “não”, a cada dificuldade que você encontra pelo caminho, mas estar no palco sempre me alimentou e compensou todas as dificuldades, eu acho que é aí que mora a vocação, na satisfação de fazer o seu ofício.

Se você pudesse interpretar um ídolo na TV ou no cinema, quem seria?
Eu acho que eu gostaria de fazer a vida do Marlon Brando, além de ter sido um dos maiores gênios do cinema, tinha uma personalidade, e uma vida bem agitada. Daria um grande filme ou uma ótima peça teatral.

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Com quem você ainda gostaria de contracenar?
Eu sou fã do Wagner Moura, não só do profissional, mas também do cidadão que ele é. Então, é alguém que eu quero ainda conhecer e trabalhar. Mas teria outros tantos atores e atrizes que eu almejo conhecer e trabalhar.

Quais são seus planos para esse novo ano que se inicia?
Finalizando minhas gravações pretendo lançar meu primeiro livro de contos. Quero viajar pelo Brasil lançando ele. E quem sabe voltar aos palcos. Tenho saudade de estar no palco.

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