O lado zen de Cauã Reymond

| 26/10/2020, 14:25 14:25 h | Atualizado em 26/10/2020, 14:39

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/caua-reymond-debdfa0dc731ff4e55eeb9d6f333a03a/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fcaua-reymond-debdfa0dc731ff4e55eeb9d6f333a03a.jpeg%3Fxid%3D147677&xid=147677 600w, “Estou sempre aberto a mudanças, mas com os dois pés no chão”, diz Cauã Reymond

Ele diz que mudar faz parte da vida. E garante não ter medo de fazer coisas diferentes. Muito pelo contrário! “Mas com os dois pés no chão”, frisa o ator Cauã Reymond, de 40 anos, em entrevista ao AT2.

Sempre pronto para encarar os desafios, “para o alto e avante”, como legendou uma foto em um dia desses, o carioca corajoso se define, na bio do seu Instagram: ator, pai da Sofia e apaixonado por esportes, natureza e vida saudável.

Cada vez mais amparado pelo seu lado zen, o galã segue em busca do autocuidado e do autoconhecimento, apesar de garantir que ainda é um iniciante no campo da meditação.

“Eu já venho há muito tempo prestando atenção em cuidados simples que fazem diferença na qualidade de vida da minha família: alimentação equilibrada, prática de esportes, atenção à qualidade do sono... A meditação é uma prática de certa forma recente e que certamente ajuda a complementar esse processo de busca”, explica o marido da modelo Mariana Goldfarb, 30.

Cauã gravava a próxima novela do horário nobre quando a pandemia do novo coronavírus pausou o mundo, levando, com isso, o ex-marido de Grazi Massafera, 38, a colocar em prática seus novos aprendizados.

“Acho que os cuidados com as saúdes física e mental ganharam um novo significado e se mostraram mais importantes do que nunca. Eu estava gravando 'Um Lugar ao Sol' quando tudo foi interrompido. No entanto, tive a possibilidade de me manter ativo, trabalhando em casa no desenvolvimento de alguns projetos, e isso, certamente, foi essencial para manter a mente sã”, salienta ele, que, na nova trama, viverá os gêmeos Cristian e Renato, os protagonistas. Seu irmão, Pável, de 32 anos, atuará como seu dublê.

Paizão de carteirinha, quando o assunto é cair na brincadeira com a pequena e também esportista Sofia, 8, disposição é o que não falta: ele anda de bicicleta, nada, pula e dança!

E, na hora de relaxar, o bonitão convida a galera para embarcar em uma noite de sono tranquila com ele. Opa! Mas como? Em uma postagem, Cauã explica: “Adormeça ouvindo a minha voz no aplicativo Calm. Gravei uma história para dormir que fala sobre os mistérios do universo em 'Deslumbramento'”.


ENTREVISTA | Cauã Reymond, ator “O poder dos encontros é inestimável”


srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/caua-reymond-e-a-filha-sofia-dabc819c273dd843a9581677fe9115c8/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fcaua-reymond-e-a-filha-sofia-dabc819c273dd843a9581677fe9115c8.jpeg%3Fxid%3D147678&xid=147678 600w, Cauã brinca com a filha Sofia, de 8 anos, e destaca o valor da família

AT2 São tempos difíceis. O ano de 2020 tem nos desafiado a alcançar lugares nunca antes imaginados, e isso sem sair de casa! Como tem sido para você?
Cauã Reymond - Tem sido, de fato, um grande desafio. Acho que todo mundo está refletindo muito neste momento sobre o fato de a gente não ter controle algum sobre a vida, ao mesmo tempo que temos que lidar com questões como a solidão e as incertezas em relação ao futuro.

Procura enxergar a realidade pelo lado da positividade? O que aprendeu de mais incrível ou importante durante esse tempo de quarentena?
O valor das relações com a família, os amigos e os colegas de trabalho.
O poder dos encontros é inestimável, e isso ficou muito evidente para mim durante esse período de isolamento.

Vê, com urgência, a necessidade de nos voltarmos para a saúde física e a mental? Acredita que, nesse aspecto, a pandemia da Covid-19 teria dado sua contribuição?
A pandemia, por diversas questões, prejudicou bastante a saúde física e a mental da população, não apenas no Brasil.

Não consigo enxergar nenhuma contribuição em nenhum aspecto, mas o olhar para dentro que as técnicas de meditação trouxeram me ajudou bastante nesse período. Isso, somado à prática de exercícios, foi um combo importante para que eu conseguisse atravessar esse período com serenidade.

Então, para você, a meditação continua sendo um caminho para levar até esse equilíbrio?
Eu sou ainda um iniciante em meditação, mas essas ferramentas, disponíveis no aplicativo Calm, por exemplo, me ajudam a controlar a ansiedade e a encontrar uma conexão comigo mesmo.

A meditação pode ser feita em qualquer lugar e com a duração que for possível. Não é fácil. Não é sempre que dá certo. Mas, quando você pega o jeito, o resultado para a qualidade de vida é realmente significativo.

A novidade é que o “Deslumbramento” ganhou sua voz no aplicativo de meditação. Um dos significados para deslumbramento é: “Estado de espírito de quem é tomado por viva admiração; encantamento”. O que, para você, é digno de deslumbramento?
A natureza, sempre.

Mesmo valorizando essa vibe mais centrada, o que o tira do eixo?
Ver que, mesmo em meio à pandemia, existem pessoas querendo tirar vantagem da situação.

Tem medo de mudanças?
Não tenho. O ser humano está em constante transformação, então mudanças são inevitáveis. Estou sempre aberto a elas, mas com os dois pés no chão.

Como enxerga esse “novo mundo”?
O mundo todo teve que aprender, à força, a conviver com o vírus e, até que a vacina chegue, teremos que seguir nos protegendo com todos os cuidados: máscaras, distanciamento social... É um mundo diferente, porém necessário neste momento.
 

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