“Fui traída em todos os meus relacionamentos”, diz atriz de Malhação
Por ironia do destino, ela está vivendo a vilã destruidora de relacionamentos Leila, de “Malhação - Toda Forma de Amar”. É o terror do casal Filipe (Pedro Novaes) e Rita (Alanis Guillen) e vem sendo odiada pelo público.
É a arte imitando a vida, só que às avessas. Justamente pelo fato de já ter sentido na pele o que é ser traída, Jade garante que jamais investiria em alguém comprometido e esse papo de ser “a outra” fica para a ficção.
“Eu já passei por isso, já fui a Rita”, contou ao Gshow. Aliás, na novela, a Leila também provou o gostinho de ser traída, quando Filipe não resistiu aos encantos da ex.
Pausa
A bela, que ama praia e curte ficar em casa cozinhando, diz que, no momento, não quer saber de namorado.
Mas dá para continuar confiando nas pessoas ou, após tantas experiências negativas, é melhor ficar com o pé atrás?
“Eu penso que nunca é um erro dar o seu melhor para uma pessoa, e o que ela te dá em troca diz mais sobre ela do que sobre você”, ressaltou Jade Cardozo em entrevista ao AT2.
E dá para perdoar uma traição? “Se as duas pessoas estiverem dispostas a passar por cima disso e se derem uma nova chance, dá sim”, assegura a bela carioca.
“Tem sido um desafio diário”
AT2 A Leila é sua primeira personagem na TV. Como tem sido?
Jade Cardozo É uma nova linguagem. Eu nunca tinha pisado num set com uma estrutura parecida antes. Precisei de um certo tempo até conseguir usar o nervosismo a meu favor.
Como é ser uma vilã? Uma destruidora de relacionamentos?
O público tem sido expressivo. Eu não esperava que fosse ter tanto retorno assim. Ainda acho inusitado, mas me divirto.
Toda personagem tem sua dificuldade, viver na pele de outra pessoa é uma tarefa delicada. Com a Leila, eu acabei vivendo sentimentos e situações muito distantes da minha realidade, o que acaba tornando mais difícil na hora de defender.
Estrear com uma personagem assim tem sido um desafio diário. A Leila me ensina a superar meus próprios limites, e eu aprendo a cada cena.
E atuar em “Malhação” traz uma responsabilidade diferente?
Eu sou muito feliz por estar começando na TV por “Malhação”. O ritmo de trabalho é acelerado, é um elenco cheio de gente nova, que descobre muita coisa junto. É muito louco fazer parte de um produto que você vê desde criança. A responsabilidade é grande e o aprendizado, maior ainda.
Você já era fã da trama?
Eu assisti a várias temporadas e adorava. Inclusive, uma das que mais acompanhei foi a de 2007, que era protagonizada pelo Rômulo, que hoje é meu parceiro de cena.
Agora que começou, o que espera este ano?
Continuar no teatro. Vou estrear a peça “Se”, com meu amigo, ator, diretor e roteirista Daniel Ratto. Ela fala de amor, em tempos nada fáceis.
A televisão foi um presente, que eu pretendo continuar aproveitando. Me reinventar, estudar e trabalhar é o que eu tenho feito até aqui.
Arte é resistência e, em 2020, meu plano é continuar resistindo.
O que ela diz
“Sou odiada!”
Para Jade Cardozo, o maior desafio do papel é experimentar toda a ambição, cobiça e inveja da personagem Leila, além de tentar entender, para não julgar.
“A Leila vem para acabar com o rolê. Mas a intenção da personagem é essa mesmo, é pra causar esse rebuliço no público e na novela. Então, eu estou levando na esportiva. Tá sendo interessante. Já estou aprendendo, mas sou odiada!”, contou, aos risos, em entrevista ao GShow.
Nada de namorado!
Focada na carreira, a atriz garante que ficar solteira é a opção. “Já tenho preguiça de homens até solteiros ultimamente. Então assim, namorando, não rola”, completou.
Refúgio com a mãe
Quando não está no trabalho, Jade investe em coisas simples. “Boto música, cozinho, gosto de coisas de casa mesmo. E aí, quando tenho pelo menos dois ou três dias salvos, volto pra Maricá, para a casa da minha mãe. Lá é meu refúgio, até respiro diferente”, salientou ao GShow.
Teatro desde os 8 anos
Jade Cardozo atua no teatro desde os 8 anos e também já trabalhou nos bastidores, em contrarregragem, em produção de peças de teatro e eventos.