Zezé Motta diz que buscou ajuda para evitar depressão na pandemia

| 24/09/2020, 08:22 08:22 h | Atualizado em 24/09/2020, 08:26

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-07/372x236/zeze-motta-a3cafef79b597a6388d31fa08b01c383/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-07%2Fzeze-motta-a3cafef79b597a6388d31fa08b01c383.jpeg%3Fxid%3D142785&xid=142785 600w, Zezé Motta canta Elizeth Cardoso na quinta-feira
Zezé Motta, 76, contou que precisou de ajuda profissional para lidar com as emoções que a quarentena causada pela pandemia de Covid-19 teve sobre ela.

"Vivi o tédio, a insônia, o distanciamento dos meus filhos pela Covid", contou na gravação do programa O Mundo Pós-Pandemia (CNN Brasil). "Quando percebi que tudo isso poderia resultar em depressão, busquei ajuda."

Entre os desafios enfrentados por ela nesse período estiveram a morte da mãe, Maria Elazir, aos 85 anos, e do sobrinho Luís Antonio. "O ano me trouxe duas grandes perdas, ainda preciso lidar com elas", disse.

Ela também discorreu sobre o alto índice de mortes que o coronavírus vem provocando em todo o mundo. "É muito difícil lidar com as estatísticas dos que se vão", avaliou. "A pandemia não nos deixa mentir: somos todos iguais."

A atriz e cantora, que tem no currículo mais de 55 filmes, 35 novelas e 14 discos gravados em 54 anos de carreira, falou ainda sobre como percebe hoje o preconceito racial no Brasil. "Agora é escancarado", afirmou. "A luta do racismo não pode ser apenas a pauta dos negros."

A entrevista vai ao ar na sexta-feira (25), a partir das 22h30.

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