“Eu tenho pavor, horror de ficar triste”, diz Arlete Salles

Em entrevista, atriz se definiu como "sensível e atenta à vida"

Redação do AT2 | 08/04/2024, 13:19 13:19 h | Atualizado em 08/04/2024, 13:19

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/170000/372x236/Eu-tenho-pavor-horror-de-ficar-triste-diz-Arlete-S0017534500202404081319/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F170000%2FEu-tenho-pavor-horror-de-ficar-triste-diz-Arlete-S0017534500202404081319.jpg%3Fxid%3D775534&xid=775534 600w, Arlete: “Fuja das coisas tóxicas, não deixe que nada  lese a sua vida”

É raro uma atriz de 85 anos conseguir papel de destaque em novela ou cinema. Arlete Salles faz parte desse time restrito e pode ser vista atualmente como as gêmeas Frida e Catarina na novela “Família É Tudo” e no filme “Dona Lurdes”.

Vitoriosa, seu lema é o tal do “pegar o limão e fazer uma limonada”. “A vida tem coisas boas para todo mundo. É só você prestar atenção que vai identificando. E fuja das coisas tóxicas, não deixe que nada aniquile, lese a sua vida. Essa vida é um presente que não pode ser desperdiçado”, ensina.

“Eu tenho pavor, horror de ficar triste, de coisas ou de pessoas que possam mobilizar o meu lado sombrio, o meu lado não bom, fujo como o diabo foge da cruz! (Risos) Não sou uma idiota que fica rindo à toa de tudo, claro, sou uma mulher sensível e atenta à vida. Eu sei o que há de bom e o que há de ruim neste mundo, só que procuro, para a minha vida, o que há de bom. ‘Ah, mas a profissão dela lhe permitiu...’, tudo bem, tenho conforto, me considero uma pessoa de sorte. Não tive muita sorte na vida amorosa, mas parece que Deus falou: ‘Vou te compensar com a sua profissão’ e está me compensando até hoje”, conta Arlete em entrevista à Caras.

Então, desistiu do amor? “No momento, acho que eu encerrei, pendurei as minhas chuteiras” . (Risos) Acho que nem tenho muito tempo para iniciar um encontro, para dar espaço para uma pessoa na minha vida”.

E lembra: “Fui mãe aos 17 anos, não acho que é a idade ideal, falta experiência de vida, estava ali tropeçando, errando, fazia não sei quantas garrafas de mingau porque não fervia o necessário, joga fora, faz outra, era uma culpa porque eu desconhecia esse universo. Mas houve amor, que é o importante, e deu certo”.

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