Emoções do Rei Roberto Carlos nos cinemas
E ele, o rei Roberto Carlos, chega em versão inédita e especialmente emocionante este ano. “Roberto Carlos em Jerusalém”, uma produção gravada por Jayme Monjardim na Terra Santa, com versão em 3D, estará em cartaz nos cinemas da Grande Vitória de sexta até domingo.
O cachoeirense de 78 anos lançou o filme ontem no Cine Odeon, no Rio, em noite com tapete azul e famosos, como a jornalista Glória Maria, que narra a produção e fez sua primeira aparição pública após retirar um tumor do cérebro.
“Quanto cantei pela primeira vez na Rádio Cachoeiro, aos 9 anos, jamais pensei que uma coisa assim pudesse acontecer na minha vida. Fiquei sinceramente emocionado”, disse ele sobre o show em um palco de mais de mil metros quadrados no Sultan´s Poll (Piscina do Sultão), junto às muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, para 5.500 pessoas.
O filme demorou oito anos para ser aprovado pelo Rei e contou com o trabalho da equipe de produção de “Avatar”. É o primeiro longa do Rei após 48 anos fora das telonas.
Na grande noite, apresentação de clássicos como “Além do Horizonte”, “Como É Grande o Meu Amor por Você”, “Jesus Cristo”, e surpresas como as músicas “Detalhes”, cantada em quatro idiomas e “Jerusalém Toda de Ouro”, interpretada em hebraico, ao lado de um coral de 30 brasileiros que vivem em Israel.
Samba na TV e novo filme
Neste ano, o especial televisivo do Rei, batizado de “Roberto Carlos - Além do Horizonte”, irá ao ar no dia 20 e será um compilado de shows nacionais e internacionais realizados ao longo de 2019. A última parte da gravação do programa foi realizada em Curitiba, com a participação de Erasmo Carlos.
No especial de fim de ano, além de cantar músicas que marcaram gerações, Roberto e Erasmo Carlos vão apresentar “Maria e o Samba”, obra inédita do mais novo trabalho do Tremendão.
Roberto Carlos também disse que 2020 será marcado por músicas novas, um disco em italiano e o lançamento de sua cinebiografia. “Tem tudo da minha vida, sem esconder nada. Eu não digo que a minha vida é um livro aberto. A minha vida é um livro que eu abro de vez em quando, e, nesse filme, eu abri quase tudo”, disse.