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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Entre flores e espinhos...

| 02/04/2021, 11:51 11:51 h | Atualizado em 02/04/2021, 11:53

A vitória do Flamengo sobre o Bangu na sétima rodada do Carioca, no retorno do time principal, trouxe a irritante euforia desmensurada já vista em outros momentos sob o comando de Rogério Ceni. O time ocupou os espaços com autoridade, fez valer a maior qualidade técnica de seus jogadores e marcou três gols no bem ajustado sistema defensivo adversário.

Tratava-se, até então, da terceira defesa menos vazada do torneio e os gols sofridos no confronto de quarta-feira representam 75% do total que o time da zona oeste levou nos seis jogos anteriores.

Melhor do País

Mas, por ora, não significa mais do que isso. O elenco rubro-negro ainda é o melhor do País, não existe no estado quem possa superá-lo em condições normais de temperatura e pressão, e é evidente que o tempo dará ao jovem treinador a possibilidade de melhorar a automação do seu sistema de jogo.

Porém, a perigosa euforia desmedida após uma vitória sobre o (literalmente) pobre Bangu é a depressão que ela pode causar em seguida.

O Flamengo tem compromisso que vale taça no dia 11, contra o Palmeiras, e este jogo, sim, servirá como balizador.

Dominar o Bangu, controlar o jogo e acuar o adversário em seu campo não é difícil – até o Botafogo, ainda em montagem, fez isso. Se algo de relevante os rubro-negros puderam mostrar no “jogo-treino” em Volta Redonda foi o ímpeto do trio ofensivo Arrascaeta/Gabriel/Bruno Henrique e da mobilidade de Diego, totalmente habituado à função de volante.

Mas do que fazer de Arão um bom zagueiro, o aproveitamento do camisa 10 numa função até pouco tempo entregue aos menos virtuosos é um prazer que Ceni oferece ao futebol e não só ao Flamengo.

Lembrete

É importante, portanto, que os torcedores se lembrem disso no caso de possível tropeço do time na final da Supercopa do Brasil diante de um oponente que é campeão das Copas do Brasil e Libertadores.

Porque o Flamengo não está só nesta caminhada. Há equipes qualificadas sendo trabalhadas para interromper a trajetória vitoriosa e só mesmo com o tempo será possível aferir o quanto o grupo que encantou o continente em 2019 é ainda capaz de manter o clube em outro patamar.

Segredo

Porque o segredo nestes casos não é como se deve agir na hora de colher as flores – mas, sim, no momento de não se atrapalhar com os espinhos.

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