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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Entorno de Huck vibra com ataque de extremos

| 21/01/2020, 08:12 08:12 h | Atualizado em 21/01/2020, 08:18

Cresce entre apoiadores de Luciano Huck a sensação de que ele está no caminho certo. O motivo? Começou a “apanhar” dos extremos. Em entrevista recente, Lula disse que Huck “não representa a centro-esquerda”. Em movimento quase simultâneo, mas em sentido contrário, o bolsonarista Marco Feliciano (SP) o chamou de “comunista”, numa estratégia clara de tirar o apresentador da centro-direita e empurrá-lo para a esquerda. Segundo um aliado, Huck até agora chuta com os dois pés: discurso social na canhota; economia liberal na destra.

Rota. Huck estaria a caminho de atingir o que o ex-presidente FHC chama de “centro radical”: posicionar-se firmemente (quando assumir uma eventual candidatura) contra erros do governo Bolsonaro e também os cometidos pelo PT.

Ombro. Um petista próximo a Lula disse que ele apenas “deu um tranco” em Huck para marcar posição. O ex-presidente, ao menos por enquanto, está convencido de que a via da esquerda ainda tem dono, o PT.

Olha lá. Não passou despercebido no entorno de Huck o ataque de Carlos Bolsonaro nas redes sociais, alinhando o apresentador ao Partido Novo e aos movimentos da sociedade civil, como o Livres, o MBL e o RenovaBR. “Tirem suas conclusões”, afirmou o filho do presidente.

Pauta I. No Fórum Econômico Mundial de Davos, Huck participará de duas mesas. Abordará desigualdade, crescimento sustentável e democracia. Quer marcar posição em relação a Jair Bolsonaro, mesmo sem citar o presidente.
Pauta II. João Doria falará em Davos sobre urbanismo e desenvolvimento: cidades conectadas.

CLICK. De olho em investimentos para o Estado, João Doria (foto) levou para Davos vídeo em que mostra São Paulo como o ponto de conexão do Brasil com o mundo.

Fissuras. A possibilidade de Regina Duarte assumir a Secretaria de Cultura trincou a classe artística: alguns avaliam que ela pode ajudá-los; outra, que ela será porta-voz lustrada do bolsonarismo. Um avanço, já que Alvim era essencialmente criticado pela maioria.

Devagar. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), amiga de Regina Duarte e responsável por aproximá-la de Jair Bolsonaro, acredita que a atriz vai dedicar seus primeiros dias de trabalho ao mapeamento do que terá à disposição, como recursos financeiros.
Para tudo. Para Zambelli, Regina Duarte deveria suspender o Prêmio Nacional das Artes, lançado pelo antecessor da atriz, Roberto Alvim, na semana passada. A deputada alega que é preciso fazer um pente-fino na premiação primeiro.

Como... Sérgio Camargo, presidente afastado liminarmente da Fundação Palmares que acredita em “racismo nutella”, falou sobre nazismo no fim de semana, mas não de Roberto Alvim.

...é? “O ideal nazista de pureza racial tem adeptos no Brasil. E eles estão no movimento negro, que vê o mestiço como um inimigo que precisa ser combatido”, escreveu no Twitter.
Reciclagem I. A Secretaria Nacional de Política sobre Drogas, do Ministério da Justiça, com a Unifesp, vai desengavetar uma ideia do governo Lula: o Relatório Brasileiro sobre Drogas.

Reciclagem II. O documento vai detalhar o consumo, a oferta e as estatísticas sobre drogas no País.

Pronto, falei!

Novo problema

Depois da confusão, o MEC deveria ser mais cuidadoso. Mas, ao contrário, está criando um novo problema ao iniciar ao Sisu com notas ainda sob suspeita”.

Tabata Amaral, deputada federal (PDT-SP)

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