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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Ensina, Jesus...

| 12/08/2020, 08:26 08:26 h | Atualizado em 12/08/2020, 08:27

A entrevista que Jorge Jesus concedeu à Benfica TV na última sexta-feira, dia 8, é daquelas que os verdadeiros amantes do futebol deveriam assistir mais de uma vez. Tipo de trabalho que os responsáveis pelos canais dos clubes brasileiros deveriam usar como modelo a ser replicado por aqui. Porque em pouco mais de uma hora o treinador português, multicampeão pelo Flamengo em 2019/2020, foi de uma clareza que chega a dar inveja.

Sem impor aquela limitação infantil aos temas abordados, Jesus falou de tudo. Da montagem do elenco rubro-negro e da sua relação com jogadores e torcedores à qualidade do plantel do clube português, passando pelo número de reforços pretendidos e dos seus planos para o futuro.

O JJ falou ainda sobre a multidisciplinariedade competitiva do jogador moderno e da queda de nível do futebol dos grandes da Europa.

DNA

Com a convicção de quem parece ter decupado o DNA do jogo, Jesus fala do quão importante é o trabalho de formação de jogadores no processo de montagem de equipes competitivas.

Diz que o papel dos clubes é usá-los na captação de recursos para aquisição de reforços e defende que as grandes marcas do futebol mundial não podem abrir mão dos jogadores vitoriosos, independentemente da idade.
Orgulho

Lembrou, com orgulho, que o seu Flamengo chegou a jogar com cinco jogadores acima dos 30 anos (Diego Alves, Rafinha, Filipe Luís, Diego e Éverton Ribeiro) e que eram eles os responsáveis por ajudá-lo a difundir as ideais competitivas.

Exatamente o que ele planeja desenvolver no Benfica com a contratação de mais cinco reforços, além dos brasileiros Hélton Leite, Gilberto e Éverton – Cavani está em negociação com o clube.
Carinho

Jesus percebe que viveu um ciclo histórico e é emocionante vê-lo falar do carinho com que foi tratado pelos rubro-negros por ter formado um time competitivo, vencedor e preocupado com a qualidade do espetáculo.

“Sabe o que é um técnico ter o nome gritado por quase 70 mil torcedores em quase todos os jogos? Nunca tive isso (nem eu, nem ninguém!), nem nunca mais terei. A menos que volte para lá...”, tentou resumir.

Enfim, a entrevista está disponível no site do Benfica e é um belo aperitivo para o pré-jogo desta quarta-feira de Liga dos Campeões e de rodada do Brasileirão. Por certo, baterá em vocês a angústia que tomou conta de mim. Mas, como lembra Chico Xavier, “isso também passa...”

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