Encontro para aparar as arestas
Está sendo articulado por alguns parlamentares da base aliada e pela cúpula do governo um encontro, para ocorrer ainda nessa semana, entre o governador, Renato Casagrande, e o presidente da Assembleia, Erick Musso. A pauta seria aparar as arestas e voltar com a “harmonia” entre os poderes.
Já tem algum tempo que Erick tem ido para o embate com o Palácio Anchieta por meio de postagens, discursos e ações – como querer convocar o secretário estadual de Planejamento, Álvaro Duboc. Por sua vez, a reunião que Casagrande fez com o presidente nacional do Republicanos, partido de Erick, soou como uma declaração de guerra entre os republicanos locais.
Ontem, a guerra velada ficou evidente na troca de acusações sobre o trancamento da pauta de votações. O presidente da Comissão de Justiça, Fabrício Gandini, acusou a Procuradoria da Casa de segurar os vetos. Erick rebateu, dizendo que a pauta foi trancada por um acordo de Gandini com o governo.
Sem convocação
O presidente da Ales, Erick Musso, chegou a dizer que convocaria o secretário Duboc para dar explicações, mas, como o regimento diz que só a Mesa Diretora ou o plenário podem convocar secretários, o líder do governo, Dary Pagung, estaria costurando uma “reunião informal” entre Duboc e a Mesa. Se ocorrer, será após conversa de Erick e Casagrande.
Renata Abreu no Estado
Presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu estará hoje no Estado – no Centro de Convenções de Vitória, às 11h – para um encontro de lideranças do partido. A deputada é a relatora da PEC da Reforma Política, que pretende mudar o sistema eleitoral para as disputas de 2022, com a possibilidade de adoção do Distritão.
A sessão da CPI da Covid ontem pegou fogo com o depoimento do ex-governador Wilson Witzel, principalmente depois de ele ter dito que começou a ser perseguido quando iniciou as investigações do caso Marielle.
O senador Flávio Bolsonaro o interrompeu e disse que ele enganou os cariocas.
Júri do juiz
Numa nota enviada à imprensa, a Promotoria de Justiça Criminal de Vila Velha disse que tem interesse na realização, o quanto antes, do júri do juiz aposentado Antonio Leopoldo Teixeira. “O MP entende que a sociedade cobra a realização de justiça quanto a esse crime bárbaro, que foi o assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, morto em março de 2003. Todos os outros implicados no assassinato já foram julgados, faltando apenas este júri”.
Corregedoria arquiva ação de Camila contra Gilvan
Os membros da Corregedoria da Câmara de Vitória arquivaram a ação de Camila Valadão contra o colega Gilvan da Federal. O relator, Maurício Leite, deu parecer de que não houve quebra de decoro e que as manifestações de Gilvan eram opiniões políticas. Ele foi seguido por Armando Fontoura, Duda Brasil e André Brandino. O corregedor-geral, Anderson Goggi, não vota. Durante sessões, Gilvan questionou a roupa de Camila, disse que ela tinha que “se dar ao respeito”, que ela não tinha moral para falar e já a chamou de canalha.
Protesto e denúncia
Um grupo de mulheres protestou na porta da Câmara contra o arquivamento da ação. Em outra frente, a vereadora Karla Coser participou de uma audiência da Câmara Federal para debater agressões contra vereadoras e denunciou que tem sido alvo de ataques e discurso de ódio.
Protesto e salário
O vereador da Serra Basílio da Saúde, que é técnico de enfermagem, é um dos organizadores do ato pela valorização do piso de enfermagem, no próximo dia 21, às 9h. A concentração será em frente à Ufes.
Protesto e persistência
O deputado Sergio Majeski fez novo requerimento de informação à Secretaria de Estado da Saúde sobre a compra de álcool em gel, como a metodologia para definir a quantidade, se foi atestada a qualidade e se ainda há em estoque na Sesa.