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Coronavírus

Empresas vendiam testes de Covid de baixa qualidade que davam "falso negativo"


Imagem ilustrativa da imagem Empresas vendiam testes de Covid de baixa qualidade que davam "falso negativo"
Operação "Falso Negativo", do MPDFT |  Foto: Divulgação/ MPES

As empresas que foram alvos de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), nesta quinta-feira (2), são suspeitas de vender ao governo local testes para detecção de covid-19 com baixa qualidade, o que resultava em muitas amostras com resultado “falso negativo”.

A informação foi passada pelo próprio órgão ministerial, que cumpriu 74 mandados de busca e apreensão durante a operação “Falso Negativo”, que faz alusão ao resultado dos testes. Cinco empresas localizadas em Serra, Vitória e Cariacica foram alvos da ação e integrantes do Gaeco, do Ministério Público do Estado (MPES), cumpriram mandados nelas.

De acordo com o MPDFT, a operação foi deflagrada para apurar ilegalidades praticadas em contratações que envolvem testes para detecção da Covid-19. Os mandados foram deferidos pela Justiça Criminal de Brasília.

“Existem fortes indícios de superfaturamento na aquisição dos insumos para os testes e ainda evidências de que marcas adquiridas seriam imprestáveis para a detecção eficiente do Covid-19 ou de baixa qualidade nessa detecção. O somatório do valor das dispensas de licitação sob investigação supera o valor de R$ 73 milhões”, informou o órgão ministerial.

Os testes foram adquiridos de forma emergencial, com dispensa de licitação. As investigações apuram crimes de fraude à licitação, lavagem de dinheiro, contra a ordem econômica (cartel), organização criminosa, corrupção ativa e passiva.

Além do Distrito Federal, onde a casa do servidor responsável por assinar os contratos foi alvo da operação, e do Espírito Santo mais seis estados contribuíram no cumprimento dos mandados (Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Goiás).

O processo corre em sigilo, segundo o MPDFT, por isso mais detalhes sobre a investigação ainda não podem ser revelados.

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