Candidatos de todo o País disputam vagas de emprego no Estado

| 03/09/2020, 15:42 15:42 h | Atualizado em 03/09/2020, 15:50

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A possibilidade de trabalhar em casa abre uma janela de oportunidades para quem está fora do mercado de trabalho e deseja concorrer a uma vaga de emprego. No Estado, empresas de recrutamento e seleção observam que na disputa há candidatos de todo o País.

Sharla Bitencourt, psicóloga e diretora técnica da Selecta, conta que um dos processos de seleção para preencher uma vaga de analista educacional em uma empresa capixaba contou também com candidatos de outros estados do Sudeste .

“Podia ter formação em Pedagogia ou Psicologia e tiveram vários profissionais de outros estados que disputaram, mas ao final, o selecionado foi o candidato daqui”, revela Sharla.

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Mas ela observa que o contrário também acontece. “Tem ainda candidatos daqui disputando oportunidades em outros estados”.

No seu entendimento, são as empresas que acabam ganhando. “Elas acabam tendo uma amplitude maior de candidatos para que ela selecione. Às vezes, o que acontece é como o salário da nossa região é menor, especialmente se for comparado com alguns estados do Sudeste, a exemplo de São Paulo e Rio de Janeiro, e acaba que nem sempre é muito atrativo concorrer a vagas aqui”, ponderou.

Ela diz que o maior volume de trabalho home office concentra-se nas áreas de informática, marketing, e design. “Em todas as nossas entrevistas a gente sempre pergunta ao candidato se ele tem interesse de trabalhar de forma presencial, mas têm muitos que só querem trabalhar de forma remota, como tem o contrário, por não ter estrutura física para trabalhar em casa”.

Cátia Horsts, CEO da Rhopen Consultoria, afirma que a demanda por profissionais de TI é uma característica do setor, acentuada pelas circunstâncias da pandemia.

Mas outras áreas estão exigindo a modalidade de trabalho remoto com mais naturalidade também.

“É claro que qualquer atividade profissional que pode ser entregue a distância vai representar aumento na demanda por home office em todas as áreas e sem a barreira geográfica.”

Os grandes desafios segundo Cátia, são, por um lado, a manutenção da qualidade da entrega de resultados por esses profissionais e, por outro, a gestão das equipes, a liderança.

Sarah Rosado Pereira, CEO da Suprema Soluções em Pessoas, confirma esse cenário e disse que o mercado está ficando aquecido e com disputas acirradas até mesmo de candidatos de outros estados.

“De forma lenta, já há avanços. Entretanto, é muito importante o candidato se preparar para encantar as empresas, pois o processo seletivo está mais competitivo do que antes da pandemia”, avisa.

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