Educadores querem volta de aula presencial só em 2021

| 21/09/2020, 12:15 12:15 h | Atualizado em 21/09/2020, 12:19

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-06/0x0/sala-de-aula-vazia-7bfb4836987adec90b78f1c9b328deab/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-06%2Fsala-de-aula-vazia-7bfb4836987adec90b78f1c9b328deab.jpeg%3Fxid%3D142270&xid=142270 600w, Sala de aula vazia: desconto retroativo ao mês de março vai contemplar 200 mil estudantes no Espírito Santo

O retorno das aulas presenciais tem dividido opiniões não só de pais e estudantes, mas também dos educadores.

O diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), Paulo Loureiro, acredita que não há segurança para o retorno neste momento. “Nós defendemos que o mais seguro é o retorno com as aulas presenciais só no ano que vem”, disse.

Enquanto não há essa segurança, ele sugere que as aulas continuem remotas e com entrega de materiais impressos para estudantes que não têm acesso à internet. Paulo Loureiro afirmou ainda que a assessoria jurídica do Sindiupes está acompanhando as decisões do governo do Estado quanto a esse possível retorno.

Ele adiantou que não é descartado ingressar com uma ação na Justiça na tentativa de adiar a volta das atividades presenciais, caso essa seja a decisão do governo.

“Existem escolas modernas, que contam com salas arejadas, mas, infelizmente, a maioria é antiga e apresenta problemas graves de infraestrutura, com refeitórios minúsculos, banheiros quebrados. Como será possível cumprir o protocolo de segurança?”, questionou.

Sobre a testagem da comunidade escolar, Loureiro avalia como uma medida importante.

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