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Economia

Veja como evitar fraudes com Pix na Black Friday

Especialistas preveem aumento da ação de golpistas utilizando o sistema para receber pagamentos em vendas falsas na internet


Imagem ilustrativa da imagem Veja como evitar fraudes com Pix na Black Friday
Chamon orienta a pesquisar loja e desconfiar de desconto grande demais |  Foto: Kadidja Fernandes — 27/09/2021

A chegada do Pix trouxe facilidades para os usuários: pagamentos sem taxas, transferência feita em segundos e zero limitação de dias e horários. Porém, a ferramenta também possibilitou aos golpistas mais uma forma de enganar consumidores.

E  a aproximação da Black Friday – que acontece na sexta-feira –   ligou o alerta de  especialistas da área de segurança. Uma pesquisa da empresa de tecnologia T.Group estimou que cerca de 34 mil tentativas de fraudes serão realizadas entre esta quinta e sexta, o que representa um aumento de 52% em relação à Black Friday de 2020.

Um dos pontos a se observar é o valor do desconto para pagamentos com a ferramenta, segundo João Paulo  Chamon, especialista em segurança da informação.

“Primeiro o usuário deve prestar  atenção na empresa onde está comprando. Se for uma empresa séria, não vai ter uma diferença de valor grande entre Pix, cartão de crédito e cartão de débito. Já o estelionatário vai querer dar um desconto maior. Portanto, se o desconto for superior a 5%, desconfie”.

 Chamon destacou que os golpistas estão pagando até influenciadores digitais. “Eles usam essas propagandas para viabilizar o golpe deles”, frisou.

 O titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, delegado Brenno Andrade, reforçou os cuidados com as lojas falsas. Segundo ele, os golpistas usam de inúmeras artimanhas para atrair o consumidor.

“Não acredite em informações prestadas pela própria loja, faça uma pesquisa prévia. Não acredite em fotos de pessoas que supostamente receberam os produtos. Os golpistas usam isso para dar credibilidade à loja falsa”, pontuou.

Ainda segundo o delegado, sempre que possível, o usuário deve dar preferência a pagamentos com cartão de crédito. “Assim, se ela for vítima de golpe, vai ser mais fácil estornar. Pagamentos com Pix ou boleto são mais difíceis”, disse.

 Eduardo Pinheiro, especialista em Tecnologia da Informação, explicou o motivo dos golpes financeiros, especialmente os que envolvem o Pix, estarem em alta.

“O Pix é mais visado pelos golpistas pela praticidade de utilização. As chaves como número de celular, CNPJ e e-mail são mais fáceis de operacionalizar do que os dados relacionados a contas bancárias”.

Mudança para evitar prejuízos

Numa tentativa de proporcionar mais proteção aos usuários e diminuir fraudes, o Banco Central fez algumas mudanças no Pix. Uma delas diz respeito aos horários de transações no período noturno.

Com isso, o cliente poderá escolher uma faixa de horário no período da noite, para operações com Pix com valores limitados até R$ 1.000. Esse horário pode ser das 20h às 6h, como é o padrão atual, ou das 22h às 6h.

A mudança é opcional e só será feita se o cliente pedir, segundo a instituição. Os bancos devem se preparar e disponibilizar a opção até o dia 22 de julho do ano que vem. O cliente poderá aumentar ou diminuir esse valor.

Imagem ilustrativa da imagem Veja como evitar fraudes com Pix na Black Friday
Pix terá mecanismo especial de devolução e novos horários para limitação de valores de transações |  Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil — 11/04/2020

Além disso, outras ferramentas para ampliar a proteção foram anunciadas:  bloqueio cautelar e mecanismo especial de devolução. 

Em se tratando de bloqueios, a própria instituição bancária que detém a conta de quem recebe o valor, vai poder fazer o bloqueio preventivo caso suspeite de alguma fraude, por até 72 horas.

Segundo informações do BC,  a opção vai possibilitar que a instituição realize uma análise de fraude mais robusta, aumentando a probabilidade de recuperação dos recursos pelos usuários pagadores vítimas de algum crime.

 Já o mecanismo especial de devolução poderá ser acionado pela instituição ou pelo cliente, caso ele tenha feito uma transferência e se dê conta que foi vítima de golpe.

Após o bloqueio, tanto a instituição do pagador quanto a do possível fraudador têm até sete dias para fazer uma análise do caso. Caso a fraude se comprove, a instituição de destino da operação devolve os recursos para a do pagador, que deve efetuar o devido crédito na conta do cliente.  

Mais de 3 mil sites falsos para  data

A Black Fraude ainda não aconteceu, mas os golpistas já estão se preparando par aplicar golpes online e roubar dinheiro das pessoas. Um levantamento recente, feita pela Axur, empresa especializada em segurança, mostrou que 3.200 páginas falsas já foram criadas no último trimestre do ano no País.

Imagem ilustrativa da imagem Veja como evitar fraudes com Pix na Black Friday
De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, delegado Brenno Andrade, é preciso desconfiar sempre que o site oferecer valores muito vantajosos |  Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil — 11/04/2020

A maior incidência é de empresas e bancos do setor: 34,5%.

Um dos cuidados que os consumidores devem ter para não cair nessas armadilhas é em relação ao endereço do site. É preciso verificar, por exemplo, se o endereço  possui um certificado de conexão segura (o https), pois a letra S só é concedida a sites confiáveis.

De acordo com o  titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, delegado Brenno Andrade, é preciso desconfiar sempre que o site oferecer valores muito vantajosos.

“Pesquise e desconfie. Não existem produtos com valores extremamente vantajosos. Os criminosos sabem que, nesta época, as pessoas têm a tendência de comprar mais. Eles sabem disso e com certeza vão tentar criar histórias para tirar nosso dinheiro”, enfatizou.

Os especialistas alertaram que é possível buscar informações em sites na internet a respeito da reputação de empresas, como o reclameaqui.com.br. Outra medida importante é verificar se outras pessoas de confiança e conhecidas fizeram compras na loja. Assim, a possibilidade de golpe diminui.

SAIBA MAIS

Risco maior pagando à vista

Aumento de 52%

Com a aproximação da Black Friday, a chance de cair em algum golpe na internet e ter prejuízo financeiro aumenta, segundo especialistas.

Uma pesquisa da empresa de tecnologia T.Group estimou que cerca de 34 mil tentativas de fraudes serão realizadas entre nesta quinta e sexta, o que representa um aumento de 52% em relação à Black Friday de 2020.

mas é possível evitar esse tipo de situação tomando alguns cuidados.

Cuidados

Um dos mais importantes é pesquisar sobre a loja que se pretende efetuar a compra. Há sites da internet para este fim, como o reclameaqui.com.br.

Outro alerta que os especialistas fazem é para dar preferência a pagar com cartões de crédito. Isso porque, se o usuário pagar via Pix ou boleto bancário e acabar caindo em um golpe, a possibilidade de recuperar o valor perdido se torna mais difícil.

Empresas que oferecem um desconto muito grande para pagamento com Pix devem ser colocadas sob suspeita. 

Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro da chave do Pix. Visite o site ou aplicativo do seu banco ou entre em contato com a Central de Atendimento para confirmar se a comunicação é verdadeira.

Além disso, o consumidor não deve fornecer sua chave ou identificação em sites duvidosos.

Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, internet banking ou agências.

Fraudadores geralmente estão cadastrados com nomes pessoais ou termos que não condizem com o nome da loja.

Fonte: Especialistas citados e Serasa.

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