Governador admite vender parte da Cesan

| 22/10/2020, 12:33 12:33 h | Atualizado em 22/10/2020, 12:45

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-10/372x236/sistema-de-abastecimento-de-agua-da-cesan-a906fbff141478b03fc141c5cbc00a7c/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-10%2Fsistema-de-abastecimento-de-agua-da-cesan-a906fbff141478b03fc141c5cbc00a7c.jpeg%3Fxid%3D147092&xid=147092 600w," Sistema de abastecimento de água da Cesan: atração de investimentos com busca por parceiros privados

Como forma de atrair mais investimentos para o Estado, o governador Renato Casagrande anunciou ontem que pretende privatizar a companhia de gás natural do Espírito Santo, a ES Gás. A expectativa é de que a venda aconteça em 2022.

Além disso, ele afirmou que a intenção é firmar novas parcerias para a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) e não descartou também um sócio para o órgão, desde que o Estado não perca o controle.

“Não descartamos nenhuma possibilidade. Mas queremos manter a empresa pública. Não descartamos parceria com as empresas privadas que possibilitem ampliar os investimentos. Estamos estudando a modelagem. Pode ser que nos leve a algum caminho que nos permita ter um sócio privado”, disse Casagrande.

Ele ressaltou, no entanto, que no momento a intenção do governo é firmar parcerias com a Cesan para melhorar a qualidade de saneamento dos moradores que necessitam do serviço.

“Queremos aumentar o investimento para universalizar o tratamento de esgoto nos 53 municípios onde a Cesan opera. Esses investimentos também vão gerar empregos no Estado, não sabemos ainda a quantidade, mas eles vão gerar”, pontuou.

Sobre a ES Gás, o governador destacou que a intenção do Estado e abrir mão do controle da empresa. Para isto, ocorrerá uma privatização. O objetivo, segundo destacou Casagrande, também é ampliar os investimentos.

“É para gerar mais investimento, se eu não vender terei que fazer concurso público e nós achamos que nesse momento a venda pode atrair uma empresa especializada em gás e atrair novos negócios para o Espírito Santo. A empresa interessada em comprar poderá atrair outras atividades ligadas ao gás para cá”, frisou.

Ele destacou que a modelagem para a privatização será feita no ano que vem, e, em seguida, ocorrerá a venda da empresa.

“Tudo isto pode gerar mais empregos e aumentar o dinamismo para o Estado. Quando se cria um ambiente de negócio adequado, sempre se gera emprego. Esperamos que em 2021 se termine a modelagem e que, no ano seguinte, aconteça a privatização”, ressaltou o governador.

Segundo o Jornal Valor Econômico, a ideia é que o Estado permaneça com 10% a 15% da ES Gás. Hoje o governo estadual tem 51% do controle da empresa enquanto a BR Distribuidora possui 49%.

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