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Economia

Empréstimo de até 1,4 milhão para 200 mil investirem no próprio negócio

O governo federal vai liberar R$ 50 bilhões para quem tem negócio próprio. Bancos vão liberar valores que chegam a R$ 1,4 milhão


O Ministério da Economia, anunciou novas alterações em alguns pontos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). No Estado, negócios que se encaixam na categoria vão poder pegar empréstimos de até R$ 1,4 milhão. 

De acordo com a Federação das Micro e Pequenas Empresas do Estado (Femicro-ES), o Espírito Santo tem cerca de 200 mil negócios que se encaixam nas regras do Pronampe.

Para o presidente da federação, José Vargas, as novas regras sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro chegam em ótimo momento. “O próprio empresário será o fiador. Acho que essa mudança é muito positiva. Agora está mais aperfeiçoado e com melhores condições. Veio em um momento muito oportuno”, observou Vargas.

O governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios. O Pronampe é um programa que disponibiliza empréstimos para micro e pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar. 

O programa foi criado pelo governo federal durante a pandemia da covid-19, em 2020, para socorrer pequenos negócios e se tornou permanente em junho do ano passado.

Entre as principais mudanças estão a permissão para que as empresas contempladas com empréstimos do programa possam demitir funcionários, o que não era permitido pelas regas anteriores do programa. 

Além de possibilitar que Microempreendedores Individuais (MEIs) participem do Pronampe.

Para o diretor da Federação das Indústrias do Estado (Findes) Fernando Otávio Campos, a manutenção do Pronampe pode impulsionar o crescimento das indústrias capixabas.

Ele exemplificou que há uma brecha no mercado causada pela pandemia, em que muitos setores ficaram desabastecidos por depender da importação. 

“Pequenas empresas podem aproveitar e suprir demandas de produtos importados e avançar no processo de nacionalização. Como são muitas empresas pequenas aqui, esse é um ótimo momento para ganharem espaço. O Estado tem capacidade para isso”, afirmou Fernando Otávio.

Além disso, o diretor da Findes destacou ainda que o financiamento ajuda no combate à inflação, pois quando incentivada a produção interna, aumenta a oferta de produtos e serviços, reduzindo o preço, principalmente com o dólar alto, o que pode favorecer o mercado nacional.

Desejo de expandir o negócio

 

Imagem ilustrativa da imagem Empréstimo de até 1,4 milhão para 200 mil investirem no próprio negócio
Deuzenir Carriço disse que tem interesse em pegar empréstimo nas condições oferecidas pelo Pronampe |  Foto: Divulgação

A costureira Deuzenir Carriço, de 59 anos, disse que tem interesse em pegar empréstimo nas condições oferecidas pelo Pronampe.

A intenção dela é expandir o pequeno negócio, tanto fisicamente, quanto nos produtos ofertados. 

“Preciso de um empréstimo para aumentar o espaço físico e ter como oferecer mais produtos. Hoje já tenho muitos clientes, mas às vezes falta recursos para investir na expansão e melhoria do serviço”, revelou Deuzenir.


SAIBA MAIS


Pronampe

  • O Pronampe é um programa que disponibiliza empréstimos para pequenas empresas com juros mais baixos e prazo maior para começar a pagar.

Para quem é o Pronampe

  • Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano.
  • Empresas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões (nova regra). — anteriormente, apenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões poderiam aderir às linhas de financiamento.
  • Microempreendedores Individuais (MEIs) também foram incluídos com as alterações feitas nesta última atualização do programa.

Condições

  • A empresa pode pegar empréstimos de até 30% da receita bruta anual referente ao ano anterior. 
  • Para novos negócios, com menos de um ano de funcionamento, o limite do financiamento é de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal.

Prazos, garantia e taxa

  • O governo federal vai bancar até 80% dessas garantias, destravando os bancos.
  • Com juros mais baixos, carência de seis a 12 meses, e, desta vez, para microempreendedores individuais.
  • O Fundo Garantidor de Operações (FGO) – responsável por assegurar o pagamento dos empréstimos em casos de inadimplência – foi o instrumento criado pelo governo para possibilitar o oferecimento de taxas de juros mais baixas.
  • Outra medida do Credito Brasil Empreendedor foi a assinatura de um decreto, zerando o valor do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) até o fim de 2023 para o PEC, o Peac e o Pronampe.
  • As garantias a serem associadas às operações são aquelas comumente solicitadas pelas instituições bancárias. 
  • A taxa de juros das operações será de Selic + 6% ao ano e o prazo máximo é de 36 meses.

Desburocratização

  • São dispensados todos os agentes financeiros do Pronampe da exigência de certidões de regularidade fiscal, FGTS, Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e outras que restringem o acesso ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na Modalidade de Garantia (Peac-FGI) e ao Programa de Estímulo ao Crédito (PEC).
  • Apenas a obrigatoriedade de regularidade previdenciária da empresa tomadora permanece.

Bancos no aguardo

  • Para que as novas regras aprovadas entrem em vigor, será necessário que sejam publicadas pelo FGO, que é o administrador do Pronampe.
  • Posteriormente, os bancos farão ajustes em seus processos e sistemas para oferecer o programa.
  • Os clientes precisarão ter crédito aprovado na sua instituição financeira de preferência e estar adimplentes com a seguridade social.
  • Estima-se que grande parte dos agentes financeiros que operaram em 2020 e 2021 ofereçam o programa, e a contratação, após o detalhamento das regras, possa ser feita nos canais remotos dos bancos.

Empréstimo bilionário

  • O governo estima que R$ 50 bilhões possam ser emprestados para os pequenos negócios.
  • Estima-se que sejam contratados R$ 14 bilhões até 31 de dezembro.
  • O Crédito Brasil Empreendedor ainda inclui a MP do Crédito, que deverá alavancar R$ 37 bilhões em financiamentos.

Fontes: Ministério da Economia e Febraban.

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