Empresários pedem que governo volte com auxílio emergencial
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A continuidade do pagamento do auxílio emergencial ou a sua substituição por um programa semelhante durante a crise provocada pela pandemia de Covid-19 é defendida por vários setores empresariais do Estado.
Segundo líderes empresariais, a continuidade do benefício, ainda que em valor inferior aos R$ 600 pagos inicialmente em 2020, poderia ajudar a preservar empregos e até abrir novas vagas.

“É de vital importância a permanência desse auxilio por pelo menos 60 ou 90 dias, até para evitar uma enxurrada de demissões. Houve melhora no último bimestre de 2020, e isso foi de vital importância para o equilíbrio”, disse o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri.
“Por isso que apelamos para o governo para que mantenha esse bônus, daria continuidade da manutenção dos empregos, e até criaria novas oportunidades”, completou José Lino.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro o comércio capixaba cresceu 0,1%, acima da média nacional, que foi negativa, em -0,1%.
Já o vice-presidente financeiro da Federação das Indústrias do Estado (Findes), Fernando Otávio Campos, afirmou que a medida poderia ser necessária com o avanço da pandemia, mas há uma preocupação fiscal.
“O necessário é destravar a economia, mas isso vai levar tempo, depende da vacinação. Em fevereiro, saberemos o real impacto do fim do auxílio, porque em janeiro ainda houve muitos pagamentos”.
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