X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Até cinco anos para quitar dívidas

Novos bancos digitais acirram concorrência, oferecem prazo maior e condição diferenciada para emprestar a quem quer sair do vermelho


Imagem ilustrativa da imagem Até cinco anos para quitar dívidas
WhatsApp já é usado por empresas para o cliente negociar dívidas e obter condições melhores sem sair de casa |  Foto: Divulgação

Com o número crescente de inadimplentes, renegociar dívidas se torna algo cada vez mais necessário. Além de diminuir as taxas de juros e obter melhores condições de refinanciamento, especialistas relatam que os novos bancos digitais aumentam a concorrência no setor financeiro e surgem como boa opção.

Segundo a Serasa Experian, são 66,8 milhões de inadimplentes em todo o País. No Estado, 1,2 milhão estão com nome sujo. O valor médio das dívidas é de R$ 4.211.  Já a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Vitória informou que 771.875 estão negativados no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Com a taxa de juros e a inflação elevadas, as instituições financeiras aumentam as possibilidades para renegociar as dívidas, que podem ser pagas em até cinco anos. 

Empresas de consumo também oferecem a facilidade, com parcelamento em até 60 meses, conforme reportagem do jornal O Globo. 

“Como estão aumentando as taxas de inadimplência, as empresas têm tentado dar condições para os consumidores conseguirem quitar as dívidas. Algumas até zeram os juros para possibilitar que elas sejam pagas”, afirmou a  gerente de parceria do Serasa, Flávia Cosma.

A contadora Mônica Porto explica que as empresas de tecnologia voltadas a finanças, conhecidas como fintechs, surgem como opção aos bancos tradicionais e aumentam a concorrência no setor.

“Muitas fintechs colocam juros menores para se tornarem empresas mais atrativas. Para transferir a dívida, é preciso saber se é vantajoso. O ideal é procurar outras instituições e fazer simulações.”

A contadora orienta ficar atento a alguns pontos antes de fazer a portabilidade. “Verifique se não tem taxas de portabilidade, compare o Custo Efetivo Total (TET),  às vezes eles cobram juros,  taxas de abertura e de IOS, por exemplo”. 

Diante desse cenário, especialistas em finanças e economia destacam que já é possível renegociar as dívidas sem sair de casa até pelo WhatsApp. Descontos e prazo maior  também são possibilidade.

“É importante negociar com o banco, peitar e até tomar medidas severas, levando o banco ao Procon, se necessário.  Eu recomendei a uma cliente  pegar todas as dívidas  e refinanciar em outro banco. Ela conseguiu 45% de desconto”, conta o economista Vaner Corrêa.

Venda de bens para sair do vermelho

Diante do desespero para quitar as dívidas e amortecer a bola de neve que se torna o endividamento, 16% dos brasileiros tiveram de vender bens para quitar dívidas. O dado é de um levantamento da   Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Outro resultado da pesquisa foi que 25% da população chega ao fim do mês sem conseguir pagar todas as dívidas.

“Hoje 78% das famílias estão endividadas, o que é um número muito alto. Então, quando você transforma 16% em um número absoluto, isso significa muita gente perdendo aquilo que conquistou e que construiu”, afirmou a educadora financeira Herica Gomes.

Ela acredita que vender um bem pessoal não deveria ser uma possibilidade. “Não devemos agir  como se esse cenário fosse normal, é horrível. Diante da impossibilidade disso, uma pessoa pode chegar a  vender um apartamento e tentar morar em um local mais simples, por exemplo”, relata.

A pesquisa também revelou que 34%  já atrasaram contas de luz ou água e 19% deixaram de pagar o plano de saúde.

Saiba mais

Inadimplência cresce 

- Segundo dados da Serasa Experience, o número de inadimplentes no Brasil cresce mensalmente.

- Janeiro/2022: 64,8 milhões.

- Fevereiro/22:  65,2 milhões.

- Março/22: 65,7 milhões. 

- Abril/22: 66,1 milhões.

- Maio/22: 66,6 milhões. 

- Junho/22: 66,8 milhões.

Prioridades no pagamento

- Segundo a pesquisa do Serasa, as contas com prioridades na quitação das dívidas são as básicas de consumo, como água, luz e gás.

5 anos

- Esse é o prazo máximo que costuma ser dado para refinanciamento de dívidas.

- Segundo a contadora Mônica Porto, em média, o prazo para renegociação das dívidas é de 36 meses.

Para renegociar 

- Saldo devedor atualizado.

- Demonstrativo. 

- Prazo total remanescente do débito.

- Modalidade de crédito feita.

- Valor de cada prestação.

- Data do último vencimento. 

- Número do contrato.

Cuidados ao negociar online

- O Serasa recomenda cuidado ao fazer simulações para renegociação de dívidas. Algumas orientações são:

- Checar a segurança do site acessado, observando se ele é idôneo.

- No whatsapp, olhar se o contato da instituição financeira tem o selo de verificação antes de passar qualquer informação.

- Não espalhar dados pessoais em qualquer site.

Dívidas por segmento

- Bancos: 28,18%.

- Contas de consumo: 22,74%.

- Varejo: 12,6%.

Fontes: Serasa, Mônica Porto e Jornal O Globo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: