Associação de motoristas entra na Justiça contra aumento do GNV
Reajuste está previsto para 1° de janeiro de 2022
A Associação Dos Motoristas De Aplicativo Do Estado Do Estado Do Espírito Santo (Amapes) e a Associação Dos Motoristas Por Aplicativo De Cachoeiro De Itapemirim (Amasul) entraram nesta quinta-feira (30) com uma ação civil pública na Justiça contra a Petrobras e Companhia De Gás Do Espírito Santo para tentar impedir o aumento do Gás Natural Veicular (GNV) previsto para ocorrer no começo de dia 1º de janeiro de 2022.
Segundo o presidente da Amapes, Luiz Fernando Muller, a categoria considera o aumento irregular e poderá trazer prejuízos à categoria. Em um trecho do documento apresentado à Justiça pelos motoristas, eles apontam que o o reajuste no preço do GNV poderá inviabilizar a atividade profissional desenvolvida pelo motorista por aplicativo.
“Entramos com essa ação para tentar suspender o aumento até que o O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgue se esse aumento é cabível ou não”, declarou Luiz Fernando.
Segundo o presidente, o aumento previsto para janeiro é de 29%. Disse ainda que está previsto outro aumento para o mês de fevereiro. Esse seria o segundo aumento só no início de 2022.
“Queremos suspender esse aumento aqui no Estado, como aconteceu em outros Estado. Esse aumento não vai impactar apenas os motoristas de aplicativo, e sim, todo mundo.O gás de cozinha, gás encanado, o gás veicular, todos vão subir de preço. Se acontecer esse reajuste, todos os capixabas serão afetados’, falou.
Luiz Fernando informou que a petição da categoria está no plantão Judiciário aguardando a distribuição para o magistrado abrir o julgamento.
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