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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Ecad manobra para faturar em dobro com “lives”

| 29/06/2020, 09:41 09:41 h | Atualizado em 29/06/2020, 09:46

O sucesso das “lives” durante esse período de pandemia e isolamento fez crescer o olho do Ecad, responsável por coletar pagamentos por uso de músicas no País.

A malandragem foi admitida pela própria entidade ao afirmar que já tem contratos com YouTube, Facebook etc. e recebe regularmente, mas que lives transmitidas pelas plataformas ganharam destaque e o Ecad quer faturar mais com “execução pública musical”.

Cobrança dupla
A cobrança é feita duas vezes pelo mesmo produto, a realização da live e pela transmissão. Afinal, se não fosse transmitida, ninguém iria assistir.

Insaciável
Na prática, o artista, que está impossibilitado de se apresentar e cobrar ingresso devido ao isolamento, vai precisar pagar para trabalhar. É o fim.

Tão caridoso
A cobrança é de 7,5% do valor bruto dos patrocínios, retroativa a 20 de março. Mas devido à pandemia vai dar desconto e cobrar “apenas” 5%.

Negócio da China
Sem as lives, o Ecad arrecadou R$ 4,4 bilhões entre 2016 e 2019 e R$ 3,9 bilhões para músicos. E ficou com os R$ 452 milhões restantes.

Inquérito de Moraes não acha batom, nem cueca

O “Apenso 70” do inquérito das Fake News, criado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar supostos ataques e ameaças a ministros e seus familiares, contém um laudo pericial que atesta não ter sido possível identificar a existência da imaginada “rede de robôs” com mensagens financiadas nas redes sociais.

O ministro Alexandre de Moraes descobriu que os xingamentos vêm de contas que, na verdade, têm donos de carne e osso. Nada de robôs que tanto excitam fantasias.

Meme é só um meme
As redes sociais têm linguagem própria, anárquica e livre. O que parece “sério”, não passa na maior parte dos casos de “memes”, provocações.

Objetivo é “causar”
A dona de um salão de beleza que bomba nas redes sociais pregando o assassinato de Bolsonaro não é necessariamente uma homicida à solta.

Apenas opiniões incisivas
O procurador-geral da República Augusto Aras (foto) reconheceu o “conteúdo incisivo”, mas admitiu que as mensagens são opiniões “protegidas pela liberdade de expressão”.

Autoritarismo exposto
O ministro André Mendonça (Justiça) expôs o caráter autoritário das investidas contra “atos antidemocráticos”, ao lembrar que o movimento anarquista, fundado no fim da década de 1860, nega o poder formal e prega o fim das instituições. O STF pretende prender seus ativistas?

Piada institucional
O procurador Marcelo Rocha Monteiro, do Rio de Janeiro, observou que no Brasil quem perde a eleição vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) e impõe sua política pública, anulando o mandato popular do governante.

Começou a campanha
O clima esquentou em Araraquara (SP) entre o prefeito Edinho Silva (PT) – foto –, ex-ministro de Dilma, e o ex Marcelo Barbieri (MDB). Silva ouviu o que não queria, ao atacar Barbieri, que não será candidato este ano.

Ministros vapt-vupt
Uma “coalizão de deputados” vai reunir hoje sete ex-ministros da Educação dispostos a falar mal do governo. Metade deles ficou menos de um ano no cargo e um deles foi demitido pelo telefone.

Tempos de pibão
“Em seus sete meses de governo, dr. Jânio fez o PIB brasileiro crescer 9,2%”, lembra Victor Eugênio, 80 anos, sobre o também campo-grandense Jânio Quadros, de quem foi secretário particular.

O lobby venceu
Morreu na Câmara dos Deputados o projeto que repassava à Saúde os bilhões do “cartório” de seguradoras do DPVAT. O governo publicou no Diário Oficial pedido de retirada do projeto da tramitação no Congresso.

Máquina de comer dinheiro
A cartilha Fatos Fiscais, do Tribunal de Contas da União, sobre gastos do governo nos últimos anos, indica que o déficit primário verificado pelo Tesouro Nacional em 2019 alcançou R$ 88,9 bilhões.

Não pode nem falar
A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para discutir a pandemia do novo coronavírus não vai nem sequer discutir o retorno às aulas: cancelou a reunião destinada a isso, marcada para amanhã.

Pensando bem...
...mais um jornalista preso e o STF pode pedir música.

Poder sem pudor

Consideração de cabaré

Muito jovem, Osvaldo Aranha foi prefeito de Alegrete (RS) e decidiu acabar uma curiosa tradição: a briga diária, todas as noites, no cabaré da cidade, “Lulu dos Caçadores”.
Tudo corria bem e animado até o relógio bater 2 horas da madrugada, e o pau cantava. Uma noite ele visitou a boate.

Bebeu, dançou, foi embora às 3h, nada de briga. Voltou no dia seguinte, e novamente os valentões não apareceram. No quinto dia, já freguês, encontrou um vistoso aviso na parede: “Dr. Osvaldo Aranha, acabaram-se as considerações”. Naquela madrugada, pontualmente às 2h, o pau cantou de novo.

Colaboram: André Brito, Jorge Macedo e Tiago Vasconcelos

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