É melhor dar comida ou ração para o seu pet?
Na hora de escolher a alimentação do seu pet, sempre fica aquela dúvida: é melhor optar pela praticidade da comida industrializada ou cozinhar refeições dedicadas exclusivamente ao animal.
Para o médico veterinário e membro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espírito Santo, Victor Milanez, a refeição natural, preparada em casa, sempre vai ser a melhor opção.
“Assim como nós preferimos a comida fresca à congelada, os animais também vão preferir comida natural à ração. O que deve ser levado em consideração é que cada animal precisa ser examinado para que uma dieta específica seja passada a ele. Não adianta o dono achar que resto de comida é refeição para o pet, pois não é”, pontuou o especialista.
Victor alertou, inclusive, que temperos como alho e cebola, muito usados na comida que consumimos, podem até matar os animais. “Os cachorros, por exemplo, podem ter uma anemia profunda causada pela cebola, o que pode levá-los a óbito”, reforçou.
Segundo o veterinário, o consumo de comidas naturais por parte dos pets pode aumentar o tempo de vida deles em até 30%.
“A alimentação natural e balanceada aumenta a longevidade dos animais, dependendo da raça e condição de saúde”, revelou.
Neste período de isolamento social para evitar a propagação do coronavírus (Covid-19), o ideal é manter as refeições dos animais conforme o habitual.
“Se o animal come ração, o indicado é manter assim. A mudança na alimentação dos animais exige um período de transição, e não é conveniente oferecer comida natural aos pets sem uma avaliação prévia. Sobretudo aqueles que têm doenças como diabetes, por exemplo”, alertou o médico.
Ele lembrou que é possível comprar rações neste período e que, tão logo termine a crise, um profissional pode ser procurado para prescrever a dieta.
De acordo com a médica veterinária Mariana Favato, a decisão de que tipo de comida dar ao animal deve ser tomada entre o veterinário e o dono, visando a uma alimentação balanceada.
“Grande parte das rações é bem completa. É necessário atentar-se aos animais que tenham alguma necessidade específica, como filhotes, idosos e alérgicos, por exemplo”, orientou.
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