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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Dupla identidade

| 15/05/2020, 08:01 08:01 h | Atualizado em 15/05/2020, 10:08

O dia de ontem foi considerado por políticos o exemplo perfeito do desgoverno que há em Brasília. Jair Bolsonaro acenou a governadores para, depois, atacá-los. Falou mal de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e, em seguida, voltou a namorá-lo.

Teve tempo de isolar ainda mais seu ministro da Saúde e dizer que vai, de novo, atropelar seu Posto Ipiranga. Por fim, veio à tona o que disse na reunião de 22 de abril: proteção à sua família e amigos e ouvir conversa atrás da porta, sobre informações de inteligência.

Enigma
Outro sinal de descoordenação, ontem, foi a edição da Medida Provisória 966. Para opositores, foi uma demonstração de que a preocupação do Presidente é com questões pessoais. Enquanto vem cobrando da Polícia Fedeal medidas contra desvios durante a pandemia do novo coronavírus, edita MP que, na prática, dá “salvo-conduto” a agentes públicos.

Try Again
Na reunião com a Fiesp, Bolsonaro só acertou na terceira tentativa o termo “lockdown” quando para criticar o governador João Doria (PSDB-SP). Na primeira, saiu um “locaute”, na segunda, um “blecaute”.

Será?
Governadores continuam sem fé em qualquer tipo de sinal de Bolsonaro sobre aproximação. “Seria muito bom que o governo federal chamasse para uma conversa sincera, mas acho que, se ele chamar, será para fazer um novo enfrentamento”, diz Renato Casagrande (PSB-ES).

Qual deles
“Enquanto o Presidente não mudar a postura de desorganização, não dá. Ele precisa deixar de ter duas caras. Uma cara fala em diálogo, e a outra fala em jogar pesado contra governadores”, afirma Flávio Dino (PCdoB-MA).

Tamo junto
Um dos motores para Maia ter aceitado o convite para visitar Bolsonaro é a pressão que ele encontra dentro da própria Câmara, de deputados desejosos em aderir às fileiras do governo e receber, em troca, cargos e emendas. Segundo líderes do Centrão, membros do PSDB, MDB e do Podemos entraram nas negociações com o Planalto.

Libera
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e outros 16 nomes da oposição, como Humberto Costa (PT-PE) e o Marcelo Freixo (Psol-RJ), assinaram manifesto capitaneado pelo democrata Bernie Sanders com centenas de parlamentares de todo o mundo pedindo que o Banco Mundial e o FMI perdoem as dívidas de países pobres durante a pandemia.

Sombra
O ex-presidente da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) do Rio de Janeiro, Carlos Marinho, afirmou em depoimento à Polícia Federal que o empresário Mário Peixoto, preso ontem na Operação Favorito, tem “forte influência” sobre o governador Wilson Witzel (PSC).

Negócios
Marinho foi exonerado em março de 2019 por, segundo disse à PF, tentar regularizar a contratação de empresas de terceirização de mão de obra, entre elas a Atrio Rio, da família de Peixoto. Após sua saída, a Atrio Rio firmou dois contratos emergenciais, renovados por ao menos nove meses, que somaram mais de R$ 60 milhões.

Sigilo
A reunião feita por Bolsonaro com o ex-chefe da Polícia Federal do Rio Carlos Henrique Oliveira, antes de ele assumir a superintendência do estado no ano passado, não apareceu na agenda do Presidente. Como mostrou o Painel, a existência da conversa, fora do padrão, é mais um elemento que revela a excessiva preocupação de Bolsonaro.

Outra vez
A Polícia Federal fez ontem uma apresentação sobre o relatório do inquérito da facada de Adélio Bispo em Bolsonaro ao novo ministro da Justiça, André Mendonça. O caso é um dos principais conflitos entre PF e o Presidente, que rejeita qualquer conclusão que não seja a que ele quer, de que achem um mandante. A investigação tem mais de 1.900 páginas.

Carapuça
Após escrever nas redes sociais sobre o que chamou de “imbecil convicto”, o que errou tudo o que previu sobre a pandemia e continua afirmando estar certo, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) recebeu longa carta do colega de partido, Osmar Terra, que o acusou de estupidez por publicar uma “agressão gratuita”.

Engano
Moreira afirma ao Painel, no entanto, que não tinha Terra como alvo. Ele diz que sentará com o também deputado para aparar as arestas.

Tiroteio
“Gritar para simpatizantes é fácil, mas trabalhar de verdade requer muito mais esforço.”
De Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional do governo João Doria (PSDB-SP), sobre as ações de Jair Bolsonaro na pandemia do coronavírus.

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