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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Drama em preto e branco...

| 22/11/2020, 14:38 14:38 h | Atualizado em 22/11/2020, 14:45

De volta ao oceano das incertezas, Vasco e Botafogo precisam construir rotas mais seguras na travessia deste mar revolto que costuma ser o returno do Brasileirão. Porque senão suas embarcações irão a pique, como em três das últimas sete edições, quando ao menos um deles foi rebaixado.

Como os dois times são limitados, ainda em busca de padrão competitivo e em meio a traumáticos processos de transição política, suas torcidas já se agarram às projeções matemáticas que evitariam a queda.

Primeiro é bom lembrar que o Brasileirão deste ano está com a pontuação mais alta na parte de baixo da tabela. Desde a edição de 2007 que o 17º colocado não chega à 20ª rodada com 23 pontos, o que indica uma linha de corte em torno dos 45 pontos – pontuação alcançada pelo Goiás. Naquele ano, o Corinthians foi o primeiro do Z-4 com 44 pontos.

Hoje, o Vasco ocupa esta posição, com 23, e o Botafogo é o 19°, com 20. Ou seja: em tese, precisariam de mais 22 e 25 pontos, respectivamente.

Isso mostra o quão delicada é a missão de Ramón Díaz, por ora nas mãos do filho Emiliano. O time tem só três vitórias em 20 rodadas e se mantiver essa média de um ponto por jogo limitará sua campanha a 40 pontos. É preciso, no mínimo, dobrar o número de vitórias no turno e, aí sim, com nove, lutar por sete empates nos outros 12 jogos restantes. Uma virada que tem de iniciar na partida de hoje, contra o Fortaleza, no Nilton Santos, onde só venceu dois dos 11 jogos da primeira fase. Crucial, eu diria.

A meta do Vasco do português Sá Pinto é matematicamente um pouco menos complicada. Mas tão delicada quanto a inconsistência ofensiva do time. Embora tenha reduzido de 2,4 para 0,8 a média de gols sofridos nos últimos cinco jogos, o time faz, em média, menos de um gol por jogo. E isso causa insegurança.

O mapa vascaíno indica a necessidade da obtenção de mais cinco vitórias e sete empates em 18 rodadas, o que justifica a tentativa do técnico de ter um time que faça do sistema defensivo sua maior virtude.

A missão vascaína ganha tons de dramaticidade porque a cada rodada o clube perde mais jogadores contaminados pelo coronavírus. Já são nove os jogadores fora de ação, e essa quebra na continuidade fragiliza o trabalho.

No jogo desta tarde contra o São Paulo, no Morumbi, por exemplo, o Vasco não terá o goleiro Fernando Miguel, destaque no 0 a 0 com o Fortaleza, no meio de semana. Caberá ao jovem goleiro Lucão a missão de evitar a derrota para o time de Fernando Diniz.

Este, aliás, é um mal que, por enquanto, pouco ou quase nada afetou o Botafogo. O que, de certa forma, traz mais inquietação do que tranquilidade. Por que o que será dos alvinegros, que tem um elenco tão depauperado, quando a Covid bater à porta?

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