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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Dores na cabeça que podem ser curadas com visitas ao dentista

| 13/10/2020, 11:08 11:08 h | Atualizado em 13/10/2020, 11:10

Outubro é o mês em que se celebra o Dia do Dentista, oportunidade para fazer uma visitinha ao seu dentista e tirar o atraso de meses de pandemia sem vê-lo. É sabido o quão importante são essas “visitas” de avaliação e prevenção, para se evitar problemas e desdobramentos maiores. Você sabia que existem algumas dores, que, apesar de distantes da boca, têm a sua raiz no descuido com a saúde bucal? E a identificação só pode ser feita pelo dentista.

Por exemplo, as pessoas que sofrem com dores de cabeça (cefaleias tensionais) e torcicolos, com certa frequência, e apelam muito para remédios sem saber a real causa do problema.

Normalmente, cerca de 80% das dores de cabeça são musculares. E muitos músculos que envolvem nosso crânio também participam da mastigação e do suporte da nossa mandíbula em relação ao crânio.

A mandíbula é o único osso que é biarticulado, com músculos simétricos de cada lado da cabeça, para realizar a abertura e o fechamento da boca. Entretanto, na maioria dos casos, quando o fechamento mandibular é realizado pela musculatura, ele não coincide no encaixe dos dentes.

E quando isso acontece, como precisamos exercer a função da mastigação, a mandíbula se desloca para promover o encaixe do maior número de dentes possíveis. Para que isso aconteça, ela se desloca para frente, gira ou se desloca para um dos lados. E, assim, uma desarmonia muscular é iniciada.

E certos grupos de músculos ficam constantemente mais estirados, enquanto outro grupo de músculos fica constantemente contraído. Essa postura leva a uma fadiga muscular e provoca as dores de cabeça e de pescoço, além de muitos músculos na região cervical.

Apesar de esses músculos cervicais não fazerem parte diretamente da mastigação, eles são ligados aos músculos da mastigação por uma mesma fascia muscular, que se inicia na região do pescoço e desce por toda a região das costas, ligando-se ao glúteo e a uma das pernas, indo até a sola do pé.

A postura da nossa boca e dos nossos dentes afeta o nosso corpo de maneiras que nem de longe imaginamos. Nosso corpo é completamente integrado.

Além disso, essa postura desarmônica da mandíbula pode comprometer outras estruturas nobres de outros sistemas, como o auditivo, por exemplo, pois, quando a mandíbula gira para frente para haver o encaixe dos dentes, o côndilo mandibular pode pressionar estruturas do ouvido interno e ouvido médio, dando como sintomas uma surdez parcial ou zumbido no ouvido.

Somente uma avaliação realizada por um dentista, que analisa a oclusão dentária, em relação à posição muscular e óssea, é capaz de diagnosticar a causa de todo esse desalinhamento muscular, para promover um tratamento de harmonização oclusal e poder tratar a causa desses problemas.

Fernanda Selga é cirurgiã dentista integrativa e empresária.
 

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