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Saúde

Dobra a procura por tratamento para falta de desejo sexual


Imagem ilustrativa da imagem Dobra a procura por tratamento para falta de desejo sexual
Urologista Walas Rocha: tratamento para recuperar a libido varia para cada pessoa |  Foto: Divulgação/Rodrigo Gavini

Afetadas pela falta de desejo sexual no último ano, muitas pessoas têm recorrido aos consultórios médicos para tratar o problema. Essas queixas, segundo especialistas, chegaram até a dobrar durante a pandemia.

Seja por meio de medicamentos que mexem com os hormônios ou com ajuda psicológica, todos buscam melhorar o desempenho na “hora H”. Apesar de, normalmente, ser associada às mulheres, que sofrem com sobrecarga de tarefas dentro de casa, a reclamação se tornou mais frequente entre os homens.

Para o urologista Henrique Barbosa, da Clínica Praia do Canto, o principal motivo para esse aumento é a ansiedade provocada pela pandemia. Devido ao medo de perder parentes, ser infectado pela Covid-19 e do desemprego, o desejo pode acabar ficando de lado.

Os primeiros sinais de que algo não anda bem, de acordo com ele, são a disfunção erétil e a ejaculação precoce, além da perda de atração pela parceira. “Na maioria das vezes, os pacientes acham que é uma questão puramente sexual, mas sequer sabem que estão sofrendo com transtornos emocionais”, explica.

Outros fatores, como sedentarismo, tabagismo e excesso de bebida alcoólica, também são capazes de ocasionar ou agravar o quadro. Isso porque dificultam a circulação do sangue e o aparecimento dos hormônios que estimulam o apetite sexual, como a testosterona.

O urologista Walas Rocha aponta que, apesar de revelar um cenário preocupante, essa maior procura dos homens é um bom sinal, já que eles, normalmente, evitam pedir ajuda por causa da timidez.

“Desde a infância, os homens são cobrados a não falhar no sexo. Crescem achando que estarão sempre dispostos. Contudo, eles precisam entender que isso é normal e, acima de tudo, tratável”.

Por não ter uma causa única, o tratamento para recuperar a libido varia para cada pessoa. No entanto, como explica o médico Eduardo Marsiglia, o primeiro passo é se consultar com um especialista.

“Só após uma bateria de exames e de conversas é que o médico será capaz de avaliar a origem do problema, para, assim, solucioná-lo”.

Mulheres sobrecarregadas sofrem com o problema

Imagem ilustrativa da imagem Dobra a procura por tratamento para falta de desejo sexual
Lorena Baldotto: falta de sexo deixa as pessoas mais distantes e doentes |  Foto: Leone Iglesias/AT

Sobrecarregadas com as atividades domésticas, o home office e os cuidados com a família, as mulheres são as que mais sofrem com a falta de desejo sexual durante a pandemia.

Assim como os homens, que também relatam dificuldades no período, elas têm buscado com especialistas alguma forma de equilibrar as tarefas do dia a dia, para aumentar o apetite.

De acordo com a sexóloga, ginecologista e colunista de A Tribuna Lorena Baldotto, esse acúmulo de tarefas faz com que as mulheres se sintam fisicamente e psicologicamente esgotadas. Com isso, elas são afetadas na hora do sexo.

“As mulheres estão trabalhando cada vez mais na pandemia, tanto dentro quanto fora de casa. No fim do dia, só querem descansar. Parte delas até sofre picos de estresse, levando alguns hormônios a inibirem outros que promovem o interesse sexual”, explicou.

A médica frisou, ainda, que esse problema é agravado quando o companheiro parece não compreender ou descredibilizar a falta de interesse, naquele momento, da mulher.

“Elas têm muito medo de serem julgadas e isso atrapalha a conexão com o parceiro. Vivemos num País em que as próprias mulheres se julgam por não estarem 'disponíveis' para os homens”, observou.

Outros motivos que costumam estar relacionados à perda de libido feminina, segundo a ginecologista Elisabete Pinheiro, são o ciclo menstrual, os anticoncepcionais, as doenças ginecológicas e a menopausa.

Ela esclarece, no entanto, que o efeito dos anticoncepcionais pode variar para cada mulher. “Algumas até se sentem mais sexualmente ativas por estarem protegidas contra uma gravidez”, comentou.


Estresse e ansiedade entre as causas


Relação com pandemia

Motivos

  • Especialistas apontam que a pandemia é o principal motivo para as pessoas experimentarem, neste momento, a falta de desejo sexual.
  • Desde o início da crise da Covid-19, a procura por ajuda nos consultórios chegou a dobrar, conforme dizem os médicos.
  • Por estarem preocupadas, estressadas e angustiadas com o futuro, as pessoas acabam ficando mais ansiosas e deprimidas, o que diminui o apetite pelo sexo.
  • Com essas alterações, elas acabam deixando de fazer exercícios físicos e passam a consumir substâncias prejudiciais à saúde, como cigarro e bebida alcoólica em excesso.
  • No entanto, o sedentarismo e o consumo dessas drogas psicoativas alteram ou diminuem a quantidade de hormônios responsáveis pela vontade de fazer sexo, como a testosterona.

No consultório

  • Embora as mulheres sejam as que mais sofrem com esse problema, as reclamações dos homens também têm sido frequentes nos consultórios.
  • Normalmente, os pacientes chegam procurando um tratamento por meio de remédios que mexem com os hormônios ou por ajuda psicológica. É preciso escolher um especialista de confiança para o acompanhamento.
  • Quando os níveis de hormônios, tanto dos homens quanto das mulheres, estão irregulares, é sinal de que há um problema emocional na vida do indivíduo.


Libido masculina

  • No caso da libido masculina, os primeiros sinais de que algo não anda bem são a disfunção erétil, a ejaculação precoce e a perda da atração pela companheira.
  • Na maioria das vezes, porém, esses quadros podem ser revertidos, segundo especialistas.
  • Os médicos avaliam que o aumento da procura de atendimento pelos homens é um bom sinal, já que eles, historicamente, evitam pedir ajuda por causa da timidez.
  • Especialistas afirmam, ainda, que a criação de muitos homens fez com que certos assuntos virassem tabus, apesar de serem problemas comuns na vida adulta.

Mais afetadas

  • Com obrigações tanto dentro quanto fora de casa, as mulheres são as mais afetadas pela falta de apetite sexual durante a pandemia.
  • Isso porque elas precisam se dividir entre as atividades domésticas, o home office, o cuidado com a família e a própria saúde mental.
  • Quando o parceiro não compreende a exaustão da mulher, então, a insegurança faz com que ela se critique por estar indisponível para ele.
  • Outros motivos que costumam estar relacionados à perda de libido feminina são o ciclo menstrual, os anticoncepcionais, as doenças ginecológicas e a menopausa.

Fonte: Especialistas consultados.
 

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