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Painel

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Colunista

Folha de São Paulo

Discórdia

| 06/07/2020, 08:33 08:33 h | Atualizado em 06/07/2020, 08:35

A divisão da verba de R$ 11,3 bilhões aos municípios para ações de saúde contra o coronavírus levou prefeitos e secretários a desconfiarem do critério alegado pelo Ministério da Saúde no rateio da verba.

A avaliação é que houve vantagem de cidades menores, a despeito da pasta informar que a população era um dos filtros. Há outras discrepâncias alegadas. Curitiba (1,9 milhão de habitantes) receberá quase R$ 113 milhões. Já Recife (R$ 1,6 milhão) ficará com cerca de um terço: R$ 35 milhões.

Fenômeno
Capitais como Manaus (AM), Rio Branco (AC), Aracaju (SE) e Palmas (TO) são as cidades que menos receberão em seus estados, na divisão da verba por habitante. Pela mesma métrica, todas as cidades do Piauí vão receber mais que a média nacional.

Ajuda
Prefeitos e secretários dizem, reservadamente, acreditar que o dinheiro esteja ajudando a irrigar a política paroquial no interior em ano de eleição municipal.

Quem manda?
Apesar da Saúde alegar o uso de critérios técnicos no rateio, o Palácio do Planalto, por meio do ministro Luiz Eduardo Ramos (Governo), chamou parlamentares para "carimbar" a verba para os seus redutos. O repasse, no entanto, não está batendo com os valores que os deputados tinham avisado aos prefeitos.

Embalagem
A Economia decidiu realocar parte da verba estacionada no fracassado crédito para bancar a folha salarial (originalmente R$ 40 bi) para uma nova modalidade de empréstimos via maquininhas de cartão de crédito. O remanejamento será feito na MP 975, segundo o relator Efraim Filho (DEM-PB).

Procura
Dos 42.183 processos de assistência jurídica abertos pela Defensoria Pública da União para atender pessoas que tiveram negado o pedido de auxílio emergencial, 9.090 foram no estado de São Paulo. A Defensoria firmou acordo com o Ministério da Cidadania para acelerar a tramitação dos casos e isso provocou uma explosão da procura no órgão –foram mais de 128 mil atendimentos no país.

Toga
Os dados da Defensoria mostram que cerca de 10% dos processos acabaram virando ações na Justiça: 5.206, segundo a contagem da última semana. A unidade de Florianópolis, terra natal do defensor-geral, Gabriel Faria Oliveira, foi a que mais ajuízou ações: 287 até agora.

Big brother
O deputado Marcelo Calero (Cidadania-RJ) fez um requerimento à Mesa Diretora da Câmara pedindo que o ministro Fábio Faria (Comunicações) dê esclarecimentos sobre a nota divulgada pela Secom (Secretaria de Comunicação) em que ameaçou processar Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat por charge crítica a Bolsonaro.

Burocracia
No pedido, o parlamentar questiona se a Secom passará a fiscalizar as charges publicadas diariamente nos meios de comunicação e quais serão os critérios para considerá-las "criminosas". O deputado quer saber ainda se há departamento na Secom especialmente incumbido da tarefa.

Divino
A bancada evangélica não gostou das declarações do ministro Edson Fachin sugerindo autorizar a cassação de políticos por "abuso de poder religioso". O deputado Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ), ligado à Assembleia de Deus, afirma que não há tal figura no ordenamento jurídico e que não se pode cercear a participação política de religiosos.

Sozinho
"Existiria também o 'abuso do poder sindical', 'abuso do poder ruralista' ou 'abuso do poder ideológico'?", questiona. Os parlamentares marcaram reunião com Fachin para tratar do assunto na volta do recesso, em 5 de agosto.

Lupa
O Conselho Nacional dos Presidentes de Tribunais de Contas lançou um questionário com 45 perguntas para medir os impactos do coronavírus na administração de estados e municípios. Cortes de 19 estados aderiram à iniciativa que recolhe as últimas respostas na próxima semana.

Explique-se
No questionário, há perguntas sobre se está sendo feita a divulgação pública das despesas com a doença, como manda a legislação, além do detalhamento de ações para população de rua, contra a violência doméstica e para grupos de risco.

Tiroteio
Curioso dizer que fica mais fácil usar mal o dinheiro público quando as atividades são virtuais, sendo que é o que estamos fazendo.

Da vereadora Soninha Francine (Cidadania), citando as sessões virtuais da Câmara, para defender projeto que permite dinheiro público para lives.

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