Dilma recusa convite de Doria para tomar a vacina contra a Covid-19
A ex-presidente Dilma Rousseff recusou o convite do governador de São Paulo, João Doria, para tomar a vacina contra a Covid-19 em evento no dia 25. Em nota publicada no site dela na quinta-feira (21), a ex-presidente diz que é “inaceitável ‘furar a fila’, que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros”.
Dilma afirmou que agradece o convite do governador, “mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça. O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada”.
A ex-presidente destacou que vai esperar sua vez de receber o imunizante e quer “adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac”.
Porém, a assessoria de imprensa do Governo de São Paulo explicou, em nota enviada ao UOL, que "o governador João Doria convidou os ex-presidentes da República para um ato em defesa da vida e da importância da vacina contra o novo coronavírus, no dia do aniversário da cidade de São Paulo (25/1), no Palácio dos Bandeirantes.
O evento vai defender a importância da imunização contra a covid-19. Ele terá caráter humanitário e apartidário. Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer já confirmaram presença. O primeiro participará remotamente. Foram convidados ainda os ex-presidentes Fernando Collor, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que ainda não responderam ao convite”.
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