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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

Dilema tricolor...

| 15/01/2021, 09:40 09:40 h | Atualizado em 15/01/2021, 09:44

Será Marcão o técnico que planejará e conduzirá o time do Fluminense na próxima temporada? Com sinceridade, não creio.

E se a intuição me conduz na direção da estratégia dos tricolores, há uma pergunta, em tom de cobrança, a ser feita ao presidente Mário Bittencourt: o que tanto ele espera para contratar um novo treinador para o lugar de Odair Hellmann? Que o time role ladeira abaixo e se posicione abaixo do décimo lugar, como era esperado, antes da bola rolar na Série A do Brasileiro.

Fla-Flu

A vitória no Fla-Flu fez bem ao ego dos tricolores, mas escondeu uma realidade escancarada nos 5 a 0 impostos pelo Corinthians, na última quarta-feira, em Itaquera: o técnico que deixou o clube para dirigir o Al-Wasl, da Arábia Saudita, era a alma do time.

Sem ele nos últimos cinco jogos, o Fluminense ganhou quatro dos 15 pontos que disputou. E os três da vitória sobre o Flamengo não vieram da aplicação do mecanismo de jogo, mas dá rivalidade de um clássico histórico.

Goleada

A goleada em São Paulo não foi uma derrota qualquer: foi um inédito 5 a 0 na história entre Fluminense e Corinthians, algo que merece ser bem estudado. Até então o maior placar no confronto era os 5 a 1 do tricolor pelo Rio-São Paulo de 1959.

E os grandes clubes, aqueles que carregam o orgulho comum entre os maiores, não pode achar que 5 a 0 é um placar qualquer. É daqueles que exigem da diretoria do clube providências estratégicas, algo que tenha empatia com o sentimento de inconformismo do torcedor.

Culpa

E aqui não estou a dizer que a culpa é de Marcão, que ainda não pôde estar à beira do campo porque se trata dos efeitos da Covid, ou de Aílton, o auxiliar que foi festejado pela atuação do time no clássico. Mas do todo.

Os jogadores se entregaram de tal forma após o gol de Cazares, o segundo do time paulista, que ficou nítida a falta de uma escora à beira do campo. Isso sem falar na insistência de ter Nenê e Fred juntos por 23 minutos. Não à toa, o time sofreu três gols (aos 9, 15 e 21 minutos) enquanto os três alinharam nas linhas ofensivas.

Dilema

Aliás, este um outro dilema tricolor: o que fazer ou como aproveitar os dois veteranos que não conseguem mais desafiar a linha do tempo. Aos 40 e aos 37 anos, Nenê e Fred não podem mais ser utilizados como pontos estratégicos contra times competitivos como o Corinthians, de Vágner Mancini. E duvido que Odair faria isso, o que desmonta a tese de que a dupla Marcão/Aílton é a continuidade do trabalho do técnico que saiu. O Fluminense precisa aceitar que 2021 já começou...

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