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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Dez anos do ‘Brasil sem Miséria’ e miséria persiste

| 14/06/2021, 10:18 10:18 h | Atualizado em 14/06/2021, 10:22

Há 10 anos, em junho de 2011, poucos meses após assumir o cargo de presidente da República, a petista Dilma Rousseff prometeu acabar com a pobreza extrema com o lançamento do programa “Brasil sem Miséria”. Existiam 16,2 milhões de brasileiros abaixo da linha da miséria, segundo o anúncio feito com toda a pompa no Palácio do Planalto, sem contar a propaganda que se seguiu, tudo muito caro. A mente tortuosa da petista considerava que a miséria poderia ser solucionada por decreto.

Deu errado
No início de 2016, meses antes de Dilma se enxotada, o número de miseráveis já havia crescido para 9,2% da população, segundo o IBGE.

Histórico ruim
O IBGE verificou que a pobreza extrema chegou a cair entre 2012 e 2014 no Brasil, mas, desde então, só faz crescer. Até cair um pouco, em 2019.

Pós-pandemia
Em 2020, a estimativa do IBGE foi que disparou o número de brasileiros que viviam abaixa da linha da extrema pobreza, após a pandemia.

Apenas factóides
O Brasil sem Miséria propunha ampliar o Bolsa Família e criar o “Brasil Verde”, para “capacitação de trabalhadores” e “construção de cisternas”.

Estudos questionam os efeitos dos ‘lockdowns’
O Instituto Americano para Pesquisa Econômica (AIER) publicou análise de uma série de 35 estudos de 2020 questionando a eficácia de lockdowns adotados em todo o mundo. A conclusão foi que esse tipo de fechamento não deu certo como previsto “por uma variedade de razões”, entre elas substituir “100 anos de conhecimento sobre saúde pública por imposições não testadas”, que impactam a liberdade e direitos humanos.

Esses alemães
Estudo alemão mostrou que “lockdown completo e testagem em massa não foram associados à redução de casos críticos ou mortalidade geral”.

Também na Alemanha
Cientistas concluem que o vírus retrocedeu de forma autônoma antes de qualquer efeito da medida e o clima (chegada do verão) fez sim diferença

Conflito israelense
Em Israel, estudo revelou pequena vantagem do lockdown completo em comparação a outras formas, mas ao custo de US$50 milhões por óbito.

Máscaras continuam
O ministro Marcelo Queiroga (Saúde) não concorda em tornar facultativo o uso máscaras, mas, experiente, cumpriu a ordem de realizar estudos. Que apontarão pela inviabilidade da medida, ao menos por enquanto.

Sem pressa
O Supremo Tribunal Federal ainda não recebeu qualquer recurso contra a decisão de dispensar Wilson Lima de comparecer à CPI, onde, aliás, o governador do Amazonas tem fraternais amigos.

Conduta desinteligente
“Não acho que Lula, como presidente do gabinete paralelo da CPI, aprove essa conduta desinteligente”. Assim o deputado José Medeiros reagiu à “antecipação do relatório” feita pelo relator da comissão.

Soltando os cachorros
Vítima de fake news, a deputada Aline Sleutjes (PSL-PR) gravou um vídeo soltando os cachorros e colocando pingos em cada i: “Se me cutucarem, vou pra cima. Não nasci segurando o medo nas mãos”.

Tempo e dinheiro
O ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) comemorou o avanço da obra de construção da ponte na BR-153 sobre o Rio Araguaia entre Tocantins e Pará. “Dentro do cronograma. Ninguém mais precisará pagar balsa”.

Debates continuam
Realiza três reuniões, esta semana, a comissão especial da Câmara que analisa a Proposta de Emenda à Constituição estabelecendo a impressão do comprovante do voto na urna eletrônica.

Selic redefinida
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne nesta terça (15) para decidir sobre a taxa Selic. Segundo a Associação Brasileira de Bancos, a taxa deve subir 0,75 ponto, para 4,25% ao ano.

Os limites da arapongagem
Está nas livrarias o livro Os Direitos Humanos como Limites das Operações de Inteligência. A obra do coronel Alexandre Ferro, ex-Abin e atual subsecretário de Gestão de Escolas Compartilhadas, do DF, preenche lacuna importante na bibliografia disponível sobre o tema.

Pensando bem...
...defender o fim da obrigação de máscaras pode, desde que seja presidente de qualquer outro país.

Poder sem pudor

Conversa de bêbado
Benedito Valadares foi chamado ao Palácio do Catete, no Rio, para receber de Getúlio Vargas a melhor notícia de sua vida: seria nomeado governador de Minas Gerais. Mas o ditador ordenou-lhe segredo absoluto por uma semana. Angustiado, Valadares ia à Pedra do Arpoador, todos os dias, para gritar a plenos pulmões: “Eu sou o novo governador de Minas!” No sexto dia, ele não se aguentou e contou tudo à mulher. D. Odete não acreditou: “Mas, Benedito, você não me garantiu que tinha deixado de beber?”

Colaboram: André Brito, Jorge Macedo e Tiago Vasconcelos

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