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Colunista

Folha de São Paulo

De quem é a culpa

| 04/01/2020, 13:16 13:16 h | Atualizado em 04/01/2020, 13:28

A ameaça de aumento do preço dos combustíveis, em razão do conflito dos EUA com o Irã, monopolizou as conversas de caminhoneiros ontem. Lideranças acionaram ministros e querem levar as queixas diretamente ao próprio presidente Jair Bolsonaro. O alvo é a política de reajustes da Petrobras.

A avaliação é de que medidas como a tentativa de retirar os radares das estradas não aliviam a categoria, e o problema de fundo, a alta do diesel nas bombas, seguiu a pleno vapor em seu governo.

Orelha quente
Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Osmar Terra (Cidadania) foram procurados. A reclamação é que o preço já está alto e qualquer reajuste extra, mesmo que em percentual pequeno, pode entornar o caldo.

Quem te viu
Dedeco, uma das lideranças da categoria do Sul do País, afirma que Bolsonaro perdeu o pulso firme que dizia ter na campanha eleitoral. “O preço do combustível não pode acompanhar o dólar”, disse.

Sempre ela
Chorão, que mobiliza caminhoneiros no Centro-Oeste, diz que o lucro da Petrobras “é exorbitante” e que a briga contra a política da empresa começa nos próximos dias, com o apoio de motoristas de aplicativos.

Morde e assopra
Apesar do alinhamento voluntário a Donald Trump, Jair Bolsonaro foi aconselhado por auxiliares a não tomar lado no conflito entre Estados Unidos e Irã e a se restringir a condenar ações terroristas que seriam patrocinadas pelos iranianos.

Eu que sei
Em entrevista ao Brasil Urgente, da Band, o Presidente repreendeu o Irã por suposto envolvimento em ataques na Argentina, nos anos 1990. Diferentemente de Bolsonaro, porém, o país vizinho não se pronunciou sobre o ataque americano.

Roaming
O Presidente recebeu orientações do chanceler Ernesto Araújo e o assessor especial Filipe Martins, além dos presidentes do Banco Central e da Petrobras. A crise pegou alguns deles no recesso.

Roaming II
Ernesto Araújo está de férias fora de Brasília e despachou por telefone. Castello Branco, cujo primeiro contato fracassou, como narrou Bolsonaro, retornou a ligação do Presidente.

Número 2
Eduardo Bolsonaro, o filho do Presidente que opina sobre política externa, também está fora e não participou da avaliação do governo.

Com lupa
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal prepara uma ofensiva para tentar derrubar trechos da lei anticrime não só no STF, mas também no Congresso. A cúpula da entidade usará este mês para elencar os itens considerados polêmicos. Será estudada a possibilidade, inclusive, de sugerir projetos de leis específicos para corrigir pontos críticos.

Digitais
Um dos alvos da entidade é a obrigação, prevista no pacote, de que a Polícia Federal tem que pedir autorização da Justiça para acessar o banco biométrico e de impressões digitais – o que não acontece hoje.

Gestos
Empenhadas em derrubar a resolução do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que regula o uso de redes sociais por juízes em todo o País, associações que representam magistrados têm se incomodado com os recentes sinais emitidos pelo Supremo.

Banho-maria
Dirigentes dessas entidades dizem que a Corte indica não ter pressa em apreciar as ações que questionam a norma. Segundo eles, o ministro Alexandre de Moraes negou a urgência de uma delas – deixando o caso para a volta do recesso do Judiciário.

Grama do vizinho
A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo estuda rever a tática para combater candidaturas laranjas. O órgão propôs quatro ações de impugnação de mandato ao detectar a prática em 2018, mas nenhum foi julgado até agora. Em Minas Gerais, onde os casos foram para a esfera criminal, já há até denúncia contra o ministro Marcelo Álvaro (Turismo).

Grama do vizinho II
Para ter mais celeridade, a Procuradoria pretende alegar haver indícios de práticas de crimes e pedir a abertura de inquéritos. Assim, os processos podem migrar da esfera eleitoral para a penal. Em Minas e Pernambuco, nos casos do laranjal do PSL, revelados pela Folha de SP, as investigações foram conduzidas pela Polícia Federal.

Tiroteio
“A parcialidade de Moro e a inadequação dos métodos que utilizou foram finalmente reconhecidos. Bom presságio”
Do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), sobre críticas à conduta do então juiz feitas pelo magistrado Nino Toldo, em entrevista à Folha de SP.

Publicação simultânea com a Folha de São Paulo

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