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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

“Crise” tenta emplacar “impeachment da vingança”

| 27/02/2020, 07:46 07:46 h | Atualizado em 27/02/2020, 07:54

O destaque desproporcional para o compartilhamento, pelo presidente Jair Bolsonaro, de um vídeo que o bajula e que nem sequer menciona o Congresso, atende à conveniência da elite política de Brasília, incluindo jornalistas, de não apurar as razões de importante ministro ao revelar que o governo tem sido chantageado por parlamentares. De quebra, ainda tenta emplacar algo como o “impeachment da vingança”.

Chantagem denunciada
Em conversa vazada, o general Augusto Heleno disse que não dava para aceitar “esses caras chantagearem a gente o tempo todo”.

Denúncia ignorada
Ninguém se interessou pela gravíssima revelação sobre as “insaciáveis reivindicações de parlamentares por fatias do orçamento impositivo”.

Chantagem “esquecida”
Em vez de apurar a denúncia, aplaudiram o ataque de Rodrigo Maia a Heleno. Mídia e políticos acham valentia atacar militares aposentados.

Especialidade da Casa
De Roberto “é dando que se recebe” Cardoso Alves aos dias atuais, o Congresso tem histórico de emparedar governos para obter vantagens.

Congresso vazio, em dia de “crise” e coronavírus
Em um dia cheio de problemas graves, como a confirmação do primeiro caso de coronavírus no País, e da tentativa de caracterizar um suposto “ataque” de Bolsonaro ao Congresso, os deputados – a começar pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia – gazetearam o trabalho. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também não deu as caras. Ele e Maia costumam chamar de “ataque à democracia” qualquer crítica à agenda malandra, desde 2016, com a semana de dois dias de trabalho.

Nada pra fazer
Somente dois deputados apareceram para trabalhar na quarta-feira de cinzas: Marcel Van Hattem (Novo-RS) e general Peternelli (PSL-SP).

Trabalho deletado
Como os parlamentares, a maioria dos servidores do Congresso não foi vista trabalhando. Foram contaminados pela malandragem da chefia.

Casa do povo
As dependências da Câmara estavam tomadas, mas não de deputados ou de servidores: eram turistas usando bermudas e chinelos.

A esperança
As investigações contra servidores “fantasma” dão esperança de moralização a quem trabalha na Câmara. “Será que vai mudar alguma coisa?”, perguntou um servidor esperançoso, coitado.

Trabalho duro é lenda
Foram há uma semana, dia 19, os últimos compromissos oficiais do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, previstos em sua agenda, quando se reuniu com João Doria. E ainda tem outra semana de folga.

Nomes fortes
São cotados ao STF André Mendonça, da AGU, e o ministro Humberto Martins, corregedor nacional de Justiça. Mas favorito é Jorge Oliveira, ministro da Secretaria Geral, que aliás não é “terrivelmente evangélico”.

Uso do cachimbo
O ócio é contagiante: a Fundação Perseu Abramo, do PT, deu folga aos seus funcionários durante o Carnaval. Trabalharam só até a última sexta-feira, assim como os parlamentares, que só voltam ao batente dia 3.

Elas não fazem o diabo
Executivo e Judiciário, dois dos três poderes, já foram presididos por mulheres. Mas o Legislativo só foi chefiado por homens. Não há ainda mulheres dispostas a “fazer o diabo” só para vencer essa disputa.

Ex-solteirão se rendeu
O deputado José Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoino cujo assessor foi preso com dólares na cueca, guarda um segredo a sete chaves: ele se casou. Perdeu a solteirice depois dos 60 anos.

FHC na conspiração
Continua o trabalho do ex-presidente FHC de agir nos bastidores para impedir o governador paulista João Doria de controlar totalmente o PSDB. O ex-prefeito Gilberto Kassab aguarda Doria no PSD.

Tempo de Carnaval
O Carnaval da Bahia sempre surpreende. Este ano foi a vez de vermos um petista, o governador Rui Costa, defender a truculência da polícia, denunciada pelo deputado/cantor Igor Kannario (DEM) de cima do trio.

Pergunta coronária
Quantos dias de quarentena, trabalhando sem parar, deputados e senadores precisam para erradicar o vírus do ócio do Congresso?

Poder sem pudor

Sem desperdiçar balas
A política sempre produziu malucos. O ex-governador de Alagoas Silvestre Péricles, certa vez, recebia uma comissão que pretendia a criação de uma Faculdade de Filosofia quando ele resolveu puxar conversa com um dos presentes, padre Teófanes de Barros, educador emérito:

“Veja, padre, que blasfêmia: meus inimigos espalham por aí que eu coloco os retratos deles no quintal do Palácio e fico treinando tiro ao alvo”.

Homem gentil, o padre concordou: “Que calúnia, governador!”. Silvestre arrematou: “Que besteira! Se fosse para atirar eu não ia ficar gastando munição em retratos. No dia que resolver, saio é atirando na bunda deles!”

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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