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Mundo Digital

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Colunista

Eduardo Pinheiro

Crianças e adolescentes em risco na internet

| 28/06/2020, 10:31 10:31 h | Atualizado em 28/06/2020, 10:33

Na última semana tomamos conhecimento de uma nova ameaça em atividade na web, atuando para aterrorizar crianças e adolescentes, que estão cada vez mais conectados devido ao isolamento social ocasionado pela pandemia do coronavírus.

Em 2017, o desafio da baleia azul se espalhou pela internet, com um sedutor convite para crianças e adolescentes participarem de uma sequência de 50 desafios progressivos, até o último e fulminante desafio do suicídio. No ano seguinte, foi a vez da boneca MOMO tirar o sono de pais e educadores, pois aparecia em vídeos infantis compartilhados na rede, com mensagens violentas e instruções perigosas para o público infantil.

A ameaça da hora é o Jonathan Galindo, um perfil do Facebook que aborda crianças na rede social, com o fim de promover terror, medo e até instigação ao suicídio. O perfil se apresenta com a figura de uma pessoa com uma máscara que lembra o personagem Pateta, criação de Walt Disney.

Nas décadas de 1970 e 1980, como ainda não existiam as redes sociais, as crianças eram aterrorizadas, geralmente, nas escolas. Como esquecer o “velho do saco”, o “reverendo Moon” e a famosa “mulher de algodão”?

Pois é, hoje as ameaças para as crianças e adolescentes estão no ambiente online e são bem mais perigosas e reais que as de outrora.

Na verdade, são pessoas mal-intencionadas, pedófilos e outros criminosos que realizam suas maldades e praticam crimes, aproveitando-se da comodidade e de um suposto anonimato que o mundo virtual passa a impressão de ter.

O primeiro passo que os pais precisam dar para garantir a segurança de seus filhos, no ambiente digital, é procurar conhecer os riscos e armadilhas da web.

Devem ainda, diariamente, conversar com os filhos e ensiná-los a se comportar no ambiente online, com o mesmo estado de alerta utilizado ao andar nas ruas de nossas cidades.

As ameaças estão nos quatro cantos da internet e, sem a orientação dos pais, os filhos menores ficam completamente vulneráveis.

Ainda existem os próprios riscos inerentes da tecnologia, como conteúdo impróprio para a faixa etária, uso exagerado e sem controle, além dos temidos e cada vez mais destrutivos desafios perigosos da internet.

Outra ameaça de grande importância, que os pais não observam, é quanto à idade indicativa recomendada pelas próprias ferramentas tecnológicas, em seus termos de uso.

Aplicações de internet como Facebook, Instagram, YouTube e WhatsApp não são recomendados para menores de 13 anos. Ainda assim, os pais mais desavisados permitem que seus filhos utilizem essas aplicações e fiquem expostos a todo tipo de riscos e armadilhas.

Portanto, pais, não menosprezem os riscos da geração milenium, eles são, na maioria das vezes, mais cruéis e reais que os riscos de outras gerações. A ameaça agora pode, de qualquer parte do mundo, invadir o ambiente doméstico. Logo, todo cuidado é pouco!

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