Países estudam aplicar doses diferentes de vacina contra Covid
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Os atrasos no fornecimento de vacinas e preocupações quanto à segurança de alguns imunizantes têm feito com que muitos países já considerem usar vacinas de Covid-19 diferentes nas segundas doses. Por causa do problema, estudos médicos já estão em andamento para avaliar a eficácia da troca de vacinas.

Entre os países que já planejam mudanças em suas campanhas estão Canadá, Estados Unidos, Finlância, China, França, Espanha, Noruega e Coreia do Sul.
No Canadá, foi anunciado em maio que quem recebeu o imunizante da AstraZeneca na primeira dose pode receber uma outra na segunda. A decisão se deu pelas preocupações com suprimento, bem como a incidência de coágulos sanguíneos, ainda que raros.
Em abril, pesquisadores chineses fizeram testes para alternar doses da vacina da CanSino Biologics e a da Chongqing Zhifei Biological Products, de acordo com dados de registro de ensaios clínicos.
O objetivo de misturar doses de vacina com diferentes tecnologias seria aumentar sua eficácia.
A Finlândia anunciou, em abril, que quem recebeu a 1ª dose da AstraZeneca com menos de 65 anos pode receber uma diferente na 2ª, diante dos atrasos na vacinação.
Na França, foi recomendado que as pessoas com menos de 55 anos que receberam a AstraZeneca deveriam receber a segunda de uma das vacinas de RNA, da Pfizer ou da Moderna, embora a alternância de doses não tenha sido testada.
Na Noruega, o mesmo foi anunciado em abril. Já a Coreia do Sul vai iniciar teste, alternando uma dose da AstraZeneca com outra da Pfizer ou de outro fabricante.
Em janeiro, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA atualizaram suas orientações, permitindo uma combinação da Pfizer e da Moderna com um intervalo de pelo menos 28 dias, para “situações excepcionais”.
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