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Coronavírus

"Este feriado nos assustou. Efeito deve ser visto em 3 semanas", diz subsecretário de Saúde


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Imagem ilustrativa da imagem "Este feriado nos assustou. Efeito deve ser visto em 3 semanas", diz subsecretário de Saúde
A Praia da Costa, em Vila Velha, ficou lotada de banhistas, que foram aproveitar as altas temperaturas no feriadão |  Foto: Leone Iglesias/AT

Praias e mesas de bares cheias, pessoas sem máscara e distanciamento sendo ignorado. Essas foram algumas das cenas registradas pelo Estado, principalmente na Grande Vitória, durante o feriadão. Uma situação que preocupa a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). 

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, destacou que os efeitos dessa saída intensa da população devem ser observados em até três semanas. "Infelizmente, não foi aquilo que a gente gostaria que fosse o comportamento da pessoas", lamentou.

Segundo ele, o Espírito Santo caminha em uma curva descendente tanto no número de óbitos, quanto na quantidade de casos em todas as regiões. "Há dois dias, a nossa média móvel de óbitos era 13 e, hoje, foi para 11. Isso tudo foi conquistado com uma boa parte da população seguindo regras, usando máscaras, mantendo o distanciamento e uma parte dela ficando em casa".

Confira a entrevista do subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.

Feriadão

"Esse feriado nos assustou. As pessoas não frequentam praias nesse período do ano, porque estamos no inverno. Tudo bem que teve sol, mas o volume de pessoas nas praias não só aqui no Espírito Santo foi muito grande. O efeito dessa saída intensa da população deve ser observado em duas ou três semanas. Se não tivermos um aumento na curva é porque temos um fator de proteção,que ainda não sabemos explicar. Mas, se subirem os casos, vamos repensar medidas e, se for o caso, revogar algumas flexibilizações. Vamos ter que aguardar". 

Comportamento das pessoas

"O mês de agosto já foi um mês em que algumas atividades foram liberadas. Já percebemos no mês de agosto um aumento na circulação de pessoas, que não interferiu na curva. A nossa torcida é que continue assim, mas nessa flexibilização de agosto não teve o comportamento desse feriado. no qual vimos muita gente sem máscara,  fazendo uso de bebida álcool, que você perde o medo e se acaba se aproximando mais das outras pessoas não tendo distanciamento". 

"Infelizmente, não foi aquilo que a gente gostaria que fosse o comportamento da pessoas. Vamos ter que aguardar esse intervalo de duas semanas. Vamos monitorar se isso acontecer (aumento dos casos) vamos tomar as medidas para que novamente a gente possa diminuir a circulação de pessoas".

Municípios 

"Essa articulação é constante. Hoje (9) mesmo, o secretário da Saúde, Nésio (Fernandes) participou da assembleia com os secretários municipais de saúde. Essa reunião é quinzenal e ele lá trata de todos os assuntos da pandemia e, inclusive, da fiscalização. Quando a atividade está liberada para funcionar, ela tem que cumprir regras. A gente tem dialogado com os municípios para que os estabelecimentos cumpram as regras. Hoje, o secretário reforçou esse pedido".

"Não pode relaxar"

"Não pode relaxar ainda. A gente nem sabe quando vai poder relaxar. Se não tiver uma vacina que funcione as pessoas vão ter que se cuidar, manter uso das máscara, higienização das mãos. Isso tem que ser mantido sempre para evitar outras doenças também. Mas isso vai ser necessário até quando se encontrar uma vacina que dê proteção ou que a gente tenha que tomar de tempos em tempos".

Ampliação de testes

"Estamos nos preparando para que, com um número casos baixo, a gente possa fazer testes com todas as pessoas, como era no começo. Qualquer pessoa que tenha sintoma a gente coleta o material e de pessoas da família e do trabalho dela. Previsão de ainda em setembro fazer isso. Nos próximos dias, devemos alterar a nota técnica".

"Hoje a base para fazer o teste PCR (coletar material do nariz e garganta) é o sintoma. Você tem vários segmentos, como os trabalhadores da saúde, segurança, pessoas com comorbidades, professores, pessoas acima de 40 anos, presos cumprindo pena, índios aldeados e gestantes. Já temos esse elenco de pessoas que são testados ao serem encaminhados pela unidade de saúde".

Prefeituras

A reportagem do Tribuna Online questionou as prefeituras da Grande Vitória e de Guarapari sobre fiscalização durante o feriado. Foi perguntado o número de pessoas abordadas e de estabelecimentos multados por não cumprirem normas sanitárias. 

A Prefeitura de Vitória informou, em nota, que realizou diversas ações de fiscalização, no último feriado, com o foco na orientação educativa de comerciantes sobre as regras estaduais vigentes na cidade, sem a necessidade de aplicação de multas.

"A Prefeitura pede que haja corresponsabilidade da população nos cuidados e na prevenção da contaminação. Como a cidade está classificada como baixo risco no Mapa do Governo do Estado, a equipe de fiscalização integrada vai trabalhar para o cumprimento dos protocolos de segurança, como distanciamento entre as mesas, uso de máscaras e oferta de álcool em gel dentro dos estabelecimentos comerciais. Denúncias podem ser feitas pelo 156 Online ou aplicativo Vitória Online", diz a nota.

A Serra respondeu que, desde o início da pandemia,  já fez mais de 8 mil ações de fiscalizações e destacou que tem promovido ações educativas e de distribuição de máscaras, mas lembrou que é importante que os comerciantes e a sociedade em geral tomem consciência da necessidade do distanciamento social e do uso de máscaras, pois a pandemia ainda não está controlada.

"Lembramos, que o Governo do Espírito Santo anunciou, o novo Mapa de Risco da Covid-19. Nele, Serra está classificada em risco baixo, o que permite o funcionamento de bares, restaurantes e comércios sem restrição de horário".

As prefeituras de Vila Velha, Cariacica e Guarapari ainda não responderam. Assim que as respostas forem enviadas, o texto será atualizado. 

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