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Coronavírus

Alerta para riscos em aplicativos durante pandemia


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Imagem ilustrativa da imagem Alerta para riscos em aplicativos durante pandemia
Breno Andrade, delegado da Delegacia de Crimes Eletrônicos |  Foto: Beto Morais/AT

Seja para matar a saudade de familiares e amigos ou para trabalhar em casa, muitos têm utilizado aplicativos ou programas de internet para videoconferência e acesso remoto, durante a pandemia do novo coronavírus.

Entretanto, especialistas alertam que há riscos na utilização dessas ferramentas em computadores ou smartphones, em virtude de vulnerabilidades dos aplicativos mas também em razão da má utilização do próprio usuário.

“Por causa do isolamento social, a tendência é o aumento do número de vítimas de crimes cibernéticos. Nada no ambiente virtual é 100% seguro, então cabe ao usuário tomar precauções para minimizar tentativas de golpes e dados vazados”, alerta o delegado da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos, de Vitória, Brenno Andrade.

A Zoom, um dos aplicativos mais usados para videoconferência, por exemplo, ainda não realiza a criptografia de “ponta a ponta”. Assim, informações de uma conversa podem ser identificadas por um hacker.

A empresa reconheceu a questão e anunciou ontem que irá atualizar os recursos de criptografia em uma nova versão a ser lançada em uma semana, a Zoom 5.0.

A Cisco WebEx, porém, faz esse serviço. Outro risco é a entrada de intrusos nas salas de bate-papo, que podem compartilhar nos chats links corrompidos com vírus.

“Para uma conversa sigilosa, é aconselhável um aplicativo que faça a criptografia e, para impedir que qualquer pessoa entre na sua sala, habilite uma senha”, indica o especialista em segurança da informação, Eduardo Pinheiro.

Com o acesso remoto, que permite que funcionários acessem, de casa, ao computador da empresa, o principal risco é a transferência de vírus de um computador para o outro, por meio do envio e recebimento de arquivos.

Doutor em ciência da computação, Marcello Novaes, acredita que as vulnerabilidades estão mais relacionadas ao comportamento do usuário:

“Em casa, é normal alguns ‘esquecerem’ que estão usando o computador para trabalhar. Ele pode estar com o microfone aberto e falar assuntos pessoais, ou compartilhar uma janela errada na videoconferência”.


Saiba Mais 


Riscos

  • Alguns aplicativos de videoconferência, como o Zoom, não fazem a criptografia de ponta a ponta. Dessa forma, as informações e dados de uma conversa podem ser identificadas por um interceptor.

  • Um dos riscos mais comuns durante uma videoconferência é a entrada de um indivíduo estranho, já que alguns aplicativos permitem o acesso a salas de bate-papo também sem a criação de conta ou sem uma senha para aquela videoconferência.

  • Esse “penetra” pode enviar links corrompidos no chat da videoconferência para captação de dados de usuários e propagação de vírus.

  • Outra forma comum para isso, utilizada por cibercriminosos, é a criação de aplicativos falsos com a utilização do nome do original, que a partir do download conseguem captar dados e corromper sistemas de celulares ou computadores.

  • Mas também há o risco do compartilhamento equivocado de informações ou arquivos pessoais pelo próprio usuário durante a videoconferência, no chat da ferramenta ou até mesmo por causa de uma conversa com alguém dentro de casa durante a atividade.

  • O principal risco do acesso remoto é a transferência de vírus do computador pessoal para o computador da empresa, com a transferência de arquivo ou programa corrompido.

Dicas

  • Se a conversa da videoconferência for tratar de informações sigilosas, é recomendável a utilização de um aplicativo que faça a criptografia, como o Cisco WebEx, impossibilitando que um interceptor consiga fazer a leitura dos dados.

  • Para impossibilitar a entrada de cibercriminosos nas videoconferências, o usuário pode habilitar uma senha própria para aquela sala e também “fechar as portas” após a entrada dos convidados. Também é válido certificar quem são os participantes.

  • Também é importante não compartilhar assuntos e informações privadas, como senhas, e ter o cuidado ao clicar em links durante uma videoconferência.

  • Para aumentar a segurança, é necessário ter um antivírus no celular ou no computador utilizado.

  • Outra dica de especialistas para adequar seu comportamento durante o trabalho em casa e consequentemente diminuir os riscos de compartilhamentos indevidos e transferência de arquivos corrompidos, é utilizar um computador para o trabalho e outro para o lazer, ou pelo menos criar dois logins diferentes para as duas utilizações.

  • Fazer o download dos aplicativos apenas nas lojas oficiais, como, por exemplo, Google Play e App Store. Além disso, ler os comentários e avaliações dos usuários é uma forma de evitar baixar aplicativos falsos e de cair em golpes

Fonte: Especialistas citados.

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